POLÍTICA. Antes de entrar em recesso, Câmara tem duas questões relevantes: a Autorização 9594 e a CPI

É improvável que algum projeto importante seja protocolado no Legislativo por esses dias. De todo modo, se isso acontecer, qualquer decisão ficará para agosto, pois no dia 16, a próxima sexta-feira, os vereadores tem o trabalho parlamentar interrompido pelo recess de inverno, que vai até 31 deste mês. Assim é que há apenas duas sessões plenárias antes da folga. Elas serão retomadas apenas no dia 1º de agosto, uma terça-feira.

Isso não quer dizer inexistência de questões políticas relevantes, no Legislativo.O editor identifica pelo menos duas, como você confere a seguir:

AUTORIZAÇÃO 9594/2017 – O requerimento, que você confere na imagem acima, é uma bela de uma saia justa para a Prefeitura. Com o apoio de dois parlamentares da base, sem o que a situação não se criaria, os petebistas Deili Granvile Silva e Ovidio Mayer, a oposição quer “investigar as condições de trabalho” de quatro secretarias de município.

O PEDIDO será analisado pelo plenário na tarde desta terça-feira e o editor tem o palpite de que, não obstante o óbvio desgaste, haverá uma recusa – oferecendo discurso para os oposicionistas. Ah, as pastas que merecem tal investigação, segundo o consórcio oposição-PTB, são as de Infraestrutura, Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente e Mobilidade Urbana.

CPI DO PARQUE DE MÁQUINAS – Que não se diga faltar esforço. O tucano Juliano Soares, que preside o colegiado, quer que as torcidas do Grêmio, dos Inters e do Riograndense, juntas, esqueçam que a CPI é “chapa branca”, embora seus três integrantes sejam da base governista.

E tenta mostrar trabalho, inclusive afirmando que vai investigar possíveis irregularidades em leilões realizados pela pasta, no governo de Cezar Schirmer, do PMDB que apoia o governo da comuna. Aliás, deve acontecer reunião nesta segunda-feira, e, conforme a INTENÇÃO demonstrada pelo edil ao site, semana passada, é possível que um cronograma dos trabalhos seja anunciado.

Mas, e o recesso? Soares garante que não haverá interrupção dos trabalhos de “investigação”. Então, aguardemos.