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PROTESTO. Nova edição da Greve Geral não repete a de 28 de abril e leva público menor às ruas da cidade

Principal destaque do protesto desta sexta foi a volta do DCE da UFSM aos atos públicos – após mudança de diretoria, no mês passado

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Equipe do Site

A Greve Geral projetada pelas centrais sindicais para essa sexta (30), não aconteceu conforme o planejado. Mesmo com o presidente Michel Temer (PMDB) vivendo sua pior crise política desde que tomou posse, o público que participou dos atos em Santa Maria, e no restante do país, foi menor do que o registrado na mobilização de 28 de abril.

Na cidade, ocorreram protestos desde a madrugada, como barricadas na BR 392, próximo à Estância do Minuano, na Rótula da UFSM e em frente a garagens das empresas Medianeira e Gabardo. À tarde, a mobilização concentrou-se no Centro, com uma caminhada iniciando por volta das 17h30min.

Mesmo com um público visivelmente menor que em edições anteriores, os sindicalistas não menosprezaram a importância do ato.

“A mobilização é importante frente ao cenário do país, com Aécio Neves voltando ao Senado e o Sartori parcelando salários. Se o povo não vier para a rua, não dá para esperarmos mudanças. Temos que manter a luta”, afirma o diretor eleito do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato, Rafael Torres.

Além dos educadores estaduais, o protesto contou com a presença de bancários, professores municipais, servidores da UFSM, Levante Popular da Juventude, entre várias outras categorias. Destaque para a volta do DCE da UFSM aos atos públicos. No início do mês, a Chapa Representa, de oposição, venceu a eleição para controlar a entidade.

Jovens detidos

Pouco após a passeata passar pelo Viaduto Evandro Behr, a Brigada Militar deteve jovens que estavam causando confusão no meio do protesto. Os mesmos rapazes, minutos antes da caminhada, estavam brigando entre si no Calçadão.

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5 Comentários

  1. Faltou muita gente, principalmente as “pessoas de bem”, os grupos organizados como o MBL, empresários pra “chutar o balde”, etc….Ops, esqueci, eles não eram contra a corrupção, eram parte dela…..

  2. È curioso. O problema é o Aécio, o Temer e o Sartori. O problema não é o Vaccari que foi inocentado, não é a dama de vermelho que quebrou o país, não é a falta de vergonha e a cara de pau do “inocente” Chapolin Colorado, o problema não são os partidos que eles amam, que viraram quadrilhas.

    Essa esquizofrenia não dá credibilidade a nenhuma causa, pois a causa dessa gente é uma só, voltar ao poder, custe o que custar, para “salvarem o país” dos outros, não deles mesmos. Os líderes partidários deles são todos santos, inocentes e competentes.

    #éumagenteesquisita

  3. Sem discriminação de gênero. Se tem Marcha das Vadias pode haver Marcha dos Vadios. Pior é que não ficam nem vermelhos, já são. O dinheiro de Joesley Safadão veio de Dilma e Lula, o mesmo a quem pediram 150 milhões para comprar 30 deputados para evitar o impeachment. Se Dilma não tivesse arruinado a economia, talvez não fosse preciso mudar a legislação trabalhista agora. Se Dilma não tivesse aumentado a dívida interna de pouco mais de 50% do PIB para 70% do PIB talvez não fosse necessário reformar a previdência agora. Se não tivessem dado aumentos irreais para o salário mínimo (inflação mais crescimento do PIB) idem. São responsáveis pelo estado atual de coisas e, apeados do poder, vêm se apresentar como se nada tivessem a ver com a coisa. Para quê? Voltar ao “puder” e continuarem a fazer KK.

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