Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna desta quarta, o “efeito Jardel” na eleição de Santa Maria. Sim, isso será importante

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta-feira, 2 de dezembro, no jornal A Razão:

O “caso” Jardel vai muito além da tragédia pessoal do candidato (foto Reprodução)
O “caso” Jardel vai muito além da tragédia pessoal do candidato (foto Reprodução)

O “efeito Jardel” na eleição de Santa Maria

É, como se sabe, um terremoto na política gaúcha. A tragédia pessoal e policial de Jardel tem consequências para o deputado, claro. Mas também terá efeitos indiscutíveis sobre o jeito de buscar candidatos dos partidos de forma geral e um dano ainda imensurável ao PSD. A sigla o abrigou, ninou e dele se utilizou, eleitoralmente, através de suas mais importantes figuras no Estado, o deputado federal Danrlei de Deus e o vice-governador José Paulo Cairoli.

Não adianta fazer de conta que isso não aconteceu. Aconteceu. E teve consequências, como se percebe, de inhapa jogando uma luz sobre as razões por que se escolhem, acolhem e seduzem candidatos potencialmente capazes de obter votos para si e/ou para as legendas.

E em Santa Maria? Com certeza, os partidos em geral terão maiores cuidados ao aliciar concorrentes à Câmara. E o PSD, especialmente, terá que responder a isso, diretamente. Goste ou não. Ele e seus potenciais aliados.

DO QUE ESCAPAMOS

Sem as consequências policiais do caso Jardel, mas Santa Maria, no último pleito municipal, por muito pouco escapou de ter, na Câmara, uma figura absolutamente exótica. Fez bastante votos, mas insuficientes para se eleger. Hoje talvez esteja desiludida, pois notou ter sido usada para inflar a legenda. Quem? Os arquivos estão aí, disponíveis. E a pessoa segue nas ruas.

SEGUE O BUQUIMEQUE

Esgota-se hoje o prazo para a apresentação de emendas dos vereadores ao projeto de Orçamento do Município. Ano passado foram 72 e, agora, quantas serão? A palpitagem segue grande, nos palacetes da SUCV e da Vale Machado, mas a aposta maior é que passará de uma centena. Será?

O PALACETE NÃO…

Ninguém confirma oficialmente, mas o PMDB teria contratado pesquisa, cujos resultados são guardados a sete chaves, só para avaliação interna. Desenhando: não mais de meia dúzia de pessoas, entre elas o prefeito Cezar Schirmer, os conhece. Do que saiu do grupo (verdade ou plantação, não se sabe), pode-se perceber que não há muita animação.  

…ESTÁ PARADO. MAS…

Além de desgaste (inevitável, dirão muitos) do governo, os pesquisadores descobriram que haverá dificuldade de encontrar nome capaz de galvanizar e, quem sabe, entrar com chances no pleito. Daí porque a aposta (com toda a cara de ser única) de todas as fichas na reversão da inelegibilidade de José Farret.

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