MAGISTÉRIO. Orlando Fonseca relata as dificuldades em lidar com os jovens de hoje em sala de aula
“Semana passada conversava com colegas sobre os motivos de se aposentar, ou, como no meu caso, estar e continuar aposentado. Éramos três, dois já inativos quanto às obrigações do magistério superior, e um em plena expectativa de vencer os prazos e também de dar adeus às salas de aula. Este último acumula duas inquietações nestas suas vésperas: as mudanças engendradas pelo atual (des)governo e a perda de uma convicção de sua juventude como professor universitário, qual seja, só sair pela compulsória, que hoje está em 75 anos. Algo definitivamente impensável agora, por várias razões que passamos a considerar, justo na semana em que uma professora de Santa Catarina vem a público registrar o sangue e os hematomas de uma agressão sofrida pela falta de respeito de um aluno, em sala de aula.
Ingressei na carreira de professor por decisão pensada. Durante os quarenta anos em que exerci atividades docentes, desenvolvi e aprimorei o prazer de ensinar. Como se sabe, em seu pleno sentido, educação envolve uma ação que tem duas faces – ou seja lá o que os teóricos entendam – uma que compete ao professor, o ensino, e outra ao aluno, a aprendizagem…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Inativos”, de Orlando Fonseca, e também para descobrir qual o livro o autor está lendo. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.
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