ESTADO. Polícia Civil ainda não sabe o que fazer com as ocorrências contra Sartori por parcelar salários
Por Fabricio Minussi / Rádio Medianeira
A Polícia Civil ainda não sabe qual o encaminhamento que será dado às ocorrências registradas em delegacias de todo o Rio Grande do Sul (RS), contra o governador José Ivo Sartori (PMDB), devido ao parcelamento dos salários do funcionalismo público estadual.
As primeiras ocorrências foram registradas ainda na quinta-feira (31) da semana passada, em delegacias de Passo Fundo e Santa Maria. A mobilização é capitaneada pelos professores ligados ao Cpers/Sindicato. Na última segunda-feira (4), os professores adotaram a medida de registrar as ocorrências nas delegacias de diferentes cidades do RS.
Em entrevista ao programa Rádio do Povo, com Clédio Calegaro, o delegado Regional de Polícia Civil, Sandro Meinerz, disse que o encaminhamento a ser dado às ocorrências ainda não está claro. “Pelo que podemos interpretar o parcelamento dos salários não configuraria crime. Mas estamos analisando, nos termos da Lei, o que deve ser feito em atendimento a essas demandas”, explicou Meinerz.
Segundo Sandro Meinerz é bem provável que todas as ocorrências registradas nas diferentes cidades do RS sejam enviadas ao Palácio da Polícia, em Porto Alegre.
Clique AQUI para ler a matéria original e escutar a entrevista com o delegado Sandro Meinerz.
BO para esse caso é o mesmo que dar soro para um doente tratar psoríase. Serve para nada. Advindo de um ato de professores, deu dó.
Professores, qual é o remédio para tratar essa doença chamada de “buraco negro nas contas públicas”? Tratar essa doença de verdade com medidas corretas é que vai salvar o salário de vocês. Para isso é preciso aceitar que a ideologia que está por trás da representação de classe é o pior empecilho para que as contas públicas se curem. Ainda não se tocaram disso? Ficam fazendo atos “placebos” para não cairem na realidade? Vai piorar. Vai piorar muito se essa doença não for tratada a contento. Vão se mexer, finalmente, para lidar com a realidade?
Todo mundo preocupado com isto daí. BO praticamente não tem legislação nenhuma que regule, salvo melhor juízo. Se mandarem para o Piratini vai acabar no arquivo morto circular, vulgo cestinha do lixo.
Conclusão: até para acontecer nada existe burocracia emperrada.