Coluna

IMPRESSA. Na coluna desta sexta, o Orçamento e dúvidas sobre o aumento da receita de Santa Maria

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta, 4 de novembro, no jornal A Razão:

Procede a preocupação do prefeito eleito em relação ao Orçamento em discussão na Câmara. Obra de ficção?(foto Deivid Dutra/A Razão)
Procede a preocupação do prefeito eleito em relação ao Orçamento em discussão na Câmara. Obra de ficção?(foto Deivid Dutra/A Razão)

O orçamento e as dúvidas sobre o aumento da receita

Há desconfiança em torno do projeto de Orçamento para 2017. E não só pelos números, que apontam acréscimo de 18% nas receitas, em relação a este ano – que tende a alcançar R$ 585 milhões. A projeção indica R$ 690 milhões quando, se corrigido pela inflação, seria R$ 620 milhões.

De onde virá o restante, embora a previsão otimista de aumento dos repasses federais e estaduais? Rubrica da secretaria de Habitação aponta R$ 47 milhões. Isso, claro, se der tudo certo na aposta de que os detentores de imóveis irregulares acertem suas contas. Ainda assim, há mais otimismo que grana.

Em tempo: em contato com o colunista, a secretária de Finanças, Ana Beatriz Barros, contesta o pessimismo do escriba e diz, também, que são as previsões oficiais da União e do Estado que devem ser tomadas como base, além de outras receitas (o IPASP é citado, por exemplo). Respeite-se a opinião técnica, mas… (ah, a manifestação da secretária está disponível, inclusive com tabela, no site do colunista).

‘ESQUERDA’ DE SM…

Uma das correntes petistas largou na frente na autocrítica do pleito de 2016. A chamada “Articulação de Esquerda”, minoritária no PT/SM, mas razoavelmente forte no Estado, realizou congresso no feriado de Finados.

…LAMBE AS FERIDAS

Não se sabe onde vai dar, na medida em que houve petistas que, inclusive na internet, lançaram farpas sobre PSTU e PSOL pelos votos nulos que “teriam dado causa” à derrota. Ambos, e outras agremiações, foram convidadas a participar.

A FESTA ACABOU

Conversando com apoiadores de Jorge Pozzobom tem-se a impressão nítida de que o clima de festa, de resto absolutamente natural, tem prazo para terminar. E curto. Depois das primeiras entrevistas e muitos regabofes, a hora passa a ser outra.

A FESTA ACABOU (2)

Acredita-se que esse regozijo e suas consequências estejam esquecidos já na próxima segunda-feira. Aí, estrategistas (e o próprio Pozzobom, claro) devem entrar firmes na transição. Será a hora do vamos ver.

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