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POLÍTICA. Começa a ebulição pré-eleição da nova direção da Câmara de Vereadores. Haverá surpresas?

Ebulição já toma conta do Legislativo: no final do mês, a escolha da nova direção
Ebulição já toma conta do Legislativo: no final do mês, a escolha da nova direção

Na última seção ordinária do ano, marcada justamente para 31 de dezembro, a pauta é única na Câmara de Vereadores: a eleição da Mesa Diretora. Palco de tradicionais e históricas reviravoltas, nunca é possível antecipar resultados. Ainda assim, a tendência é que, neste ano, seja mantido o acordo que uniu PT, PP, PSDB e PPL e fez de Sérgio Cechin o presidente – mesmo que um petista tenha se tornado “redista”.

Agora, afirmar isso com antecedência pode ser um pouco arriscado. Bom apanhado da situação do momento pode ser encontrado na edição desta segunda-feira do jornal A Razão, na reportagem assinada por Joyce Noronha. A foto é de Arquivo. Acompanhe:

Em um mês, Câmara elegerá novo comando

…O mês de novembro encerra nesta segunda-feira e os vereadores de Santa Maria têm muito trabalho para finalizar em plenário antes do recesso parlamentar de verão. Uma atividade importante, que já chama atenção na Casa, é a eleição da Mesa Diretora para 2016. O questionamento é se a escolha da Mesa será usada como reforço dos partidos para as candidaturas nas eleições municipais de 2016.

Atualmente, a Mesa é composta pelas siglas PP/PSDB/PMDB/PR. Mas o líder do PMDB na Câmara, João Kaus, diz que eles não são “do grupo vencedor na eleição passada”. Conforme o peemedebista, existe uma norma da Casa para que algumas cadeiras da Mesa sejam ocupadas pelas legendas que não compunham a chapa ganhadora do pleito. “Só estamos na Mesa, por que é uma regra”, aponta.

Sobre as tratativas para a eleição deste ano, tanto Kaus quanto o líder de governo, Cezar Gehm, apontam que o PMDB ainda não conversou sobre como procederão. Contudo, Gehm diz que na próxima semana o assunto deve ser pautado. O líder de governo ainda salienta que o pleito para a Mesa Diretora é complicado por que “tudo pode mudar e sempre muda no último segundo”.

Na mesma situação do PMDB estão as legendas do PTB, PDT, DEM e PR. Os líderes de bancada destes partidos dizem que devem começar logo os posicionamentos que cada sigla tomará para as eleições.

Tudo certo

Enquanto algumas legendas ainda não começaram a estudar uma estratégia para o pleito, as outras quatro siglas da Câmara já sabem como vão proceder. A ideia do PT, PP, PPL e Rede é seguir o acordo firmado em dezembro do ano passado. Assim, quem deve assumir a presidência da Casa será um petista e as apostas estão em Luiz Carlos Fort.

De acordo com Paulo Airton Denardin, líder de bancada do PP – sigla que atualmente está com o cargo de presidente, ocupado por Sergio Cechin –, os três vereadores do partido devem se reunir para definir a manutenção do acordo já firmado. O novo líder de bancada é Jorge Trindade, o Jorjão, com o recém-fundado Rede Sustentabilidade. Apesar da novidade, Jorjão garante que manterá apoio ao que foi combinado em 2014, quando ainda era integrante do PT.

Mesmo com as reviravoltas que costumam acontecer na hora da eleição, o líder de bancada do PPL, Werner Rempel, está confiante de que este ano será diferente. “Não haverá surpresas neste final de ano”, garante o pepelista.

“Dança das cadeiras” nos acordos

Em dezembro do ano passado a eleição da Mesa provocou polêmica. O Partido Progressista, que compõe a base aliada do governo Cezar Schirmer (PMDB), decidiu se unir à oposição para disputar o comando do Legislativo. Por 11 votos a 10, o vereador Sergio Cechin (PP) venceu o pleito, desbancando a chapa encabeçada por Marta Zanella (PMDB). Na época, os comentários eram que o PP teria rachado com a base aliada. Apontamentos que foram negados pela legenda.

A troca de último minuto não é novidade na Câmara e ocorre há muito tempo. A mudança de apoio dos parlamentares não está relacionada aos R$ 2.136 a mais que o presidente da mesa recebe – o salário de vereador é de R$ 8,1 mil. Em 2013, Werner Rempel, que era líder da oposição na Casa, ganhou o pleito, para assumir a presidência em 2014. Os votos de três vereadores da base aliada foram fundamentais para a vitória de Rempel.”

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