ASSEMBLEIA. Valdeci propõe e deputados aceitam. É criada Frente Parlamentar contra violência obstétrica
Por TIAGO MACHADO, com foto da Agência de Notícias/AL, da assessoria de Imprensa do deputado
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa homologou, nessa terça (7), a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Proteção à Gestante e à Parturiente. A ação foi proposta pelo deputado Valdeci Oliveira a pedido do Movimento Mães na Luta contra a Violência Obstétrica, de Santa Maria.
Para viabilizar a Frente, Valdeci colheu 21 assinaturas de parlamentares de diferentes bancadas. “Eram necessárias, no mínimo, 19 assinaturas para formar a Frente. Em poucos minutos, no plenário da Assembleia, eu obtive o apoio de 21 de colegas, o que mostra a relevância da pauta. A violência obstétrica é mais comum do que se imagina e comporta todo tipo de violência cometida contra a gestante e sua família em serviços de saúde durante o pré-natal, parto, pós-parto ou abortamento”, afirmou Valdeci.
O próximo passo, segundo Valdeci, será fazer a instalação da Frente, o que ocorrerá neste mês. A ideia é reunir os integrantes do movimento santa-mariense, o vereador Valdir Oliveira, que trabalha essa pauta em Santa Maria, e demais autoridades, profissionais e pessoas vinculadas à temática no Estado para estabelecer um cronograma de atividades. Uma das primeiras ações da Frente será elaborar um projeto de lei que estabeleça medidas de proteção e de informação às gestantes e às parturientes no Rio Grande do Sul.
“Conforme levantamentos e estudos realizados, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante a gestação. E o que se observa, a partir dos relatos das famílias que vivenciaram casos de violência obstétrica, é que as gestantes e parturientes não possuem mecanismos para prevenir e até para denunciar abusos. Isso tem que mudar. É fundamental garantirmos atendimento humanizado às mulheres durante toda a sua gestação e também no pós-parto”, afirmou.
EXEMPLOS DE VIOLÊNCIA – De acordo com os técnicos da área da saúde, são inúmeros os exemplos de violência obstétrica cometidos contra gestantes e parturientes. Entre esses exemplos, estão a falta de informações claras sobre o estado de saúde da mulher, a realização de procedimentos sem explicação prévia, o não oferecimento de opções para alívio da dor, o impedimento da presença de acompanhantes e, até mesmo, a realização de broncas ou xingamentos durante o trabalho de parto.
O que será que o internauta “brando” (pero no mucho) tem a dizer sobre a questão do Hospital Regional? Seria empulhação também? Não entendo nada de obstetrícia, mas o sr. “brando” na condição de homem, nunca deve ter enfrentado problema similar, daí o motivo da revolta, por um assunto que deve dominar bem. #sqn
“Volta/Volta/Volta/Valdeci, Um caminhão de cupinxa/fazendo campanha pra ti/Volta pra enrolar o cidadão/Que trabalho de verdade/Nem pensar meu irmão!”.
Quer maior problema no RS que a violência obstétrica? Bota empulhação nisto!