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PARTIDOS. Capitania de ex-pedetistas, PR festeja chegada de Fort. Ex-petista concorrerá à Assembleia

Luiz Carlos Fort, que sempre fez campanha pelo PT, inclusive a última (na foto, em carreata por Valdeci) assume nova empreitada

Luiz Carlos Fort enfim assumiu sua condição de filiado ao Partido da República, o PR – como noticiou nesta quinta-feira – Jaqueline Silveira, do Diário de Santa Maria. E ele já chega, como a colega informa, como pré-candidato à Assembleia Legislativa em 2018. Também dá conta Jaqueline, que, com Fort, vai um grupo (de número não divulgado) de apoiadores que o acompanham desde o primeiro mandato de vereador, pelo PT.

Mas, qual o significado de tudo isso? A opção pelo PR, um partido que virou capitania de Giovani Cherini, que se mandou do PDT antes de ser expulso (havia essa ameaça, pelas posições do parlamentar holístico na conjuntura nacional), será linha auxiliar de alguma candidatura ao Palácio Piratini. Não se sabe qual, ainda. O PR, que ensaiou a candidatura do empresário Paulo Ceccim à Prefeitura, ano passado, hoje é linha auxiliar do governo Jorge Pozzobom. Ou era, quando quem mandava na sigla, em Santa Maria, era a ex-vereadora Anita Costa Beber, e não, como ocorre hoje, em que o maior líder do partido é o ex-presidente do PDT, Miguel Passini.

Certo é que o PR sai ganhando. Afinal, recebe um militante que sabidamente tem votos. E não ideológicos. Isto é, são eleitores do Fort e não do PR, como eram, majoritariamente, dele, e não do PT. Há dúvidas se o ex-presidente da Câmara fez certo ao escolher uma agremiação que, em tese, colocará toda a sua estrutura em favor dele, para a caminhada rumo à Assembleia. Afinal, num primeiro momento, quem ganha, meeeesmo, é o PR. E, por tabela, Cherini, que conquista um excelente cabo eleitoral. Aliás, tenente.

EM TEMPO: é muito cedo para saber o tamanho das possibilidades do PR reeleger Cherini à Câmara dos Deputados ou, mesmo, eleger Fort (ou outro concorrente) à Assembleia. Dependerá das alianças a ser feitas em 2018. Em Santa Maria, mesmo, a empreitada do agora ex-petista não será exatamente um mar de rosas, diante dos candidatos fortes que concorrem na sua mesma faixa do eleitorado. A conferir.

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5 Comentários

  1. Partido que não vai eleger nem este nem o outro e logo vai acabar esta coisa de lider e aonde ” A vaca vai o boi vai atras ” esta perto do fim, uma pena a opção deste ex edil que logo vai ter sua aposentadoria politica permanente.

  2. A coisa está tão nebulosa em 2018 que pode até ser que se eleja. Santa Maria é uma cidade atrasada. Ultimamente andam apaixonados pelo próprio umbigo, aldeia é um dos locais com maior número de doutores no Brasil (uns mil e poucos em 230 mil habitantes) e todos se sentem mais inteligentes “por proximidade”, “por vizinhança”.

  3. Daí vem um vermelhinho e diz que como o jornalista está incorporado no sistema capitalista também tem um viés capitalista, logo é justo que outros jornalistas tenham um viés anti-capitalista (tem gente que evita o argumento, os melancias, mas no fundo é isto). Nenhum problema, desde que declarem o que fazem, não façam mimimi.

  4. Saiu, mas precisando ajuda os ex-“cumpanheiros”. Ninguém se iluda, assim como existe um monte de gente que é “apartidário” ou “não tem nada a ver com o partido” ou “saiu do partido há muito tempo” que ajuda o Partido dos Trabalhadores.
    O mesmo vale para alguns “jornalistas” que se dizem “não-neutros” porque “isto é impossível”. Uma coisa é o profissional tentar tratar um assunto da maneira mais objetiva possível e não conseguir evitar a influência das próprias convicções na notícia. Outra é o “profissional” conscientemente usar de métodos subreptícios para beneficiar A ou B (embora D ou L fossem letras mais apropriadas).

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