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POLÍTICA. As articulações para saber quem dirigirá a Câmara. Acordo é “administrativo”, dizem dissidentes

Eleição da Mesa Diretora irá ocorrer na última sessão do ano em 28 de dezembro. Talvez seja prematuro apostar hoje no resultado

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto/arquivo), da Equipe do Site

Falta exatamente um mês para ocorrer a eleição da nova Mesa Diretora do Legislativo santa-mariense. A última sessão do ano está marcada para o dia 28 de dezembro, quando se realizará o pleito. Hoje, há um grupo formado por 11 parlamentares (seis dissidentes da base e cinco de oposição) que promete votar junto no final do ano.

O site conversou com um dos vereadores do Grupo dos 11, o qual confirmou as intenções de eleger a Mesa Diretora e divulgou alguns detalhes da negociação. Segundo a fonte, que pediu para ter seu nome preservado, o acordo é administrativo e teria como base a aliança que ocorreu na Casa entre 2014 e 2016, inclusive com participação de PSDB, PT e PP.

“Cada bancada seguirá sua linha de atuação, pensamento e comprometimento político em relação ao governo Jorge Pozzobom. Nosso objetivo é recuperar a imagem e independência do Parlamento Municipal. Cada Poder tem que ficar no seu quadrado, sem interferência ou pressão política em qualquer posição de voto dos parlamentares”, explica.

O grupo de parlamentares dissidentes da base é formado por Adelar Vargas – Bolinha (PMBD), Alexandre Vargas (PRB), Deili Silva (PTB), Leopoldo Ochulaki – Alemão do Gás (PSB), Marion Mortari (PSD) e Ovídio Mayer (PTB). Para a eleição da Mesa, eles vão se somar à bancada de oposição, formada por Celita da Silva (PT), Daniel Diniz (PT), Jorge Trindade – Jorjão (Rede), Luciano Guerra (PT) e Valdir Oliveira (PT).

O Grupo dos 11 também está atento à pressão que vem da Casa Civil. Conforme a fonte, se ocorrer demissão de cargos de confiança (CCs) dos vereadores dissidentes, a resposta será pesada.

“Se o prefeito demitir algum dos CCs, o governo terá dificuldades e problemas dentro da Câmara em 2018, 2019 e 2020, pois os 11 vereadores vão se unificar como oposição ao governo. Esse possível acordo não é contra o prefeito e sim contra a administração da Casa”, afirma.

Governo tem duas estratégias

Segundo o site apurou junto a fontes do governo, a Administração vem apostando no diálogo com os dissidentes. Basta que apenas um parlamentar recue e vote com a base para o governo garantir a maioria e eleger a Mesa Diretora. As investidas estão concentradas, sobretudo, em Bolinha e Mortari.

Outra alternativa que o governo busca é chegar a um consenso com os dissidentes. Pelo acordo atual, Manoel Badke – Maneco (DEM) seria o presidente em 2018. A nova proposta demoveria o democrata do posto almejado, porém teria uma exigência: Alexandre Vargas e Deili não poderiam assumir a presidência ou vice-presidência, já que ambos são considerados os articuladores do Grupo dos 11.

A nova composição de forças da Câmara:

Grupo dos 11

Adelar Vargas – Bolinha (PMDB)

Alexandre Vargas (PRB)

Celita da Silva (PT) – oposição

Daniel Diniz (PT) – oposição

Deili Silva (PTB)

Jorge Trindade – Jorjão (Rede) – oposição

Leopoldo Ochulaki – Alemão do Gás (PSB)

Luciano Guerra (PT) – oposição

Marion Mortari (PSD)

Ovidio Mayer (PTB)

Valdir Oliveira (PT) – oposição

Base do governo Pozzobom

Admar Pozzobom (PSDB)

Cida Brizola (PP)

Francisco Harrisson (PMDB)

João Kaus (PMDB)

João Ricardo Vargas (PSDB)

Juliano Soares – Juba (PSDB)

Lorena Santos (PSDB)

Luci Duartes – Tia da Moto (PDT)

Manoel Badke – Maneco (DEM)

Vanderlei Araujo (PP)

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