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QUE TAL? Luiz Carlos Nascimento da Rosa e a falácia das campanhas que dizem priorizar saúde e educação

“…Se a competição é o modus operandi das relações sociais na sociedade capitalista, a escola e sua organização reproduz esta lógica, tanto no que diz aos seus processos de avaliação classificatória quanto à hierarquização das relações de poder. A meritocracia e a raivosa competição que caracterizam o sistema do capital exige que a escola prepare os seres humanos para tal e acatem passivamente todas as formas de exclusão e as indelicadezas interpessoais de uma vida vivida sob a égide da competição.

O fundamento filosófico que define o liberalismo, ideologia capitalista, se funda na Teoria biologicista da Sobrevivência das espécies de Charles Darwin, onde só sobrevivem, na arena da competição, os mais fortes. Só sobrevive o melhor competidor e, portanto, mais adaptado a filosofia egoísta do capital e, aqueles que destoam e saem dos pontos do gráfico da dita “normalidade” são magoados, sofrem e são excluídos do pseudo banquete dos competidores privilegiados…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do texto “Indelicadezas e outras querelas pedagógicas”,  escrito por Luiz Carlos Nascimento da Rosa, professor do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação da UFSM, e Lucas Silveira, acadêmico de Ciências Sociais na UFSM. O texto foi postado há instantes, na seção “Artigos” – com o ícone lá em cima da página. Boa leitura!

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14 Comentários

  1. Não há nem nunca houve aqui um “Norte” como nação, calçado numa base educacional de ponta e universal, de qualidade, para todos, como fizeram todos os países hoje ricos (e capitalistas) e a (capitalista) Coreia do Sul, que em apenas um tempo de 40 a 50 anos saiu do estado de um país pobre, agrário, com mão de obra quase infinita morando no campo, analfabetos, para um país de Primeiro Mundo, rico. Foi o socialismo a mola mestra? Não. Nem o capitalismo. A mudança foi pela educação. Educação para as massas, de qualidade, obrigando a todos irem para a escola e aprenderem. Sem cotas. Crescimento por mérito e esforço. Isso não é “capitalismo de chicote” que tanto reclamam, isso é naturalmente assim. E pior, funciona. Olhem para a realidade. Todo país que hoje está no Primeiro Mundo chegou lá assim. O problema aqui é a falta de educação, falta de um Norte como nação e ideologias se metendo onde não devem.

  2. Curioso que não percebem tantas coisas óbvias: vive-se num dos países com pior qualidade na educação do mundo, principalmente a pública (por isso existe existe a privada, se a pública fosse muito boa ninguém iria pagar uma privada, nem os ricos); num país que entra governo, sai governo, educação nunca foi prioridade, nem para os vermelhinhos. há 30% de analfabetos funcionais e analfabetos (pessoas totalmente sem capacidade para se qualificarem para empregos melhores); há quatro milhões de crianças e jovens fora das escolas; professores entram em greve a toda hora, mais por questão política, prejudicando mais ainda a qualidade do ensino; o corporativismo crassa tanta no ensino básico como superior (lá vem um feriadão na sexta que vem).

  3. Seu Brando, depois de ler o artigo fiquei com muito medo do capitalismo. Ele anda nas escolas assombrando as crianças indefesas.

    Como eu gostaria de estar na banca desse aluno na defesa da monografia dele.

  4. Adam Smith publicou “A riqueza das Nações” em 1776. Darwin publicou “A origem das espécies” no final de 1859. “Vigiar e Punir” é livro do Foucalt, muito citado e pouco lido (apesar de curto). Este pessoal só tem compromisso com a própria ideologia, não interessa nem os fatos (todos têm direito a própria opinião, por mais tresloucada que seja; mas não aos próprios fatos). Qualquer coisa (real ou imaginária) que sirva para atacar qualquer coisa que não seja a “religião” deles está valendo. Logo, data venia, é melhor ignorá-los.

  5. Seu “Jorge” gastando pólvora em chimango. Autor tem licenciatura em química e mestrado em educação na UFSM. Doutorado em andamento desde 96 na UFSC. Trabalha no centro de educação, um dos núcleos da esquerda-esquerda da UFSM. Não vou ler o texto para não perder tempo. Para escrever sobre economia e ciência política é necessário formação, se bem que em Santa Maria ocorrem coisas da Carochinha, tais como atribuir o visual feio do centro e a não aplicação do Anuncie Legal ao liberalismo (seria se não houvesse lei, existe mas não é cumprida, coisa diferente).

  6. No caso específico do “capitalista do mal”, os Estados Unidos, eles têm uma das melhores educações públicas do mundo. Têm as melhores universidades, que recebem 80% de investimentos públicos para pesquisa nas ciências básicas, o grande motor dos novos empregos e riqueza nas próximas décadas, porque eles sabem disso, que as pessoas precisam disso. Precisam de cura de cânceres, Alzheimer, longevidade com qualidade de vida. Precisam de cabeças bem formadas no ensino básico. Quando é pesquisa de aplicação prática, quem banca são as empresas. Funciona. Mas para alguns ilustres daqui, o problema é o capitalismo, que não deixa a escola ser boa.. k k k .. Merecemos ter de ler o “mundo do avesso” esperneando do mesmo jeito de sempre, fora da realidade, como sempre?

  7. Comida farta e barata veio de conhecimento, de pessoas abnegadas por conhecimento, por empresas com capital que investem em produtividade, que competem entre si por novas tecnologias. Ah, nem todos podem pagar? Só não compra quem não teve educação suficiente para se virar. Educação que sobra nos países capitalistas, com grande investimento do Estado. Separam muito bem, de forma consciente, as tarefas do Estado das da iniciativa privada. Desenvolvem vacinas. Ganham Prêmios Nobel. Geram riqueza. Resolvem problemas de todo mundo.

  8. A competição faz parte da natureza do ser humano (não todos) de melhorar e atender os mais diferentes segmentos da sociedade. Funciona. Competição saudável permite que a comida seja barata, diversa e farta, para todos. Onde não tem competição, a coisa não anda. Vejam os Correios, conseguem ser deficitários e ruins no serviço social mesmo sendo monopólio. Por quê? Gestão pública. Falta de concorrência. Quem é que paga a conta? Quem deveria ter o serviço e não tem. E os que pagam impostos.

  9. Primeiro Mundo (todos capitalistas) investe muito em educação, que é realmente universal. Por isso são ricos, são evoluídos, têm o mais alto IDH. Vão para Marte e para isso gerarão uma montanha de ciência e tecnologia que muitos pobres usarão, principalmente na área de saúde. Vão muito bem porque são capitalistas? Não, porque vão para a escola, porque ganham uma consciência maior das coisas. Porque investem em conhecimento, ciência e tecnologia. O capitalismo só consolida o que funciona, que atende necessidades. Não é o socialismo que chega a esse resultado. Paises educados (e “por acaso”, capitalistas) deram muito mais certo que o socialismo de araque escolarizada, pois Cuba é toda escolarizada e vejam a miséria que é. Que adianta irem todos para escola para ficarem escravos dos Castros? Não geram riqueza. Não retorna para eles mesmos. Não se viram. Vivem do mercado negro. Isso é o que queremos? Venezuela quis e olha o que deu.

  10. Esse crescimento e competição é bom para todos, menos para os vermelhinhos. Querem que todo mundo seja escravo do patrão Estado, “igualitários”, e daí todos viram pobres. A pobreza de todos, consequente, é o caminho natural, o resultado da incompetência de praxe quando estão na gestão pública porque não sabem olhar para a REALIDADE e não assimilam conhecimento dela para gerar riqueza e atender a necessidade de todos, que é múltipla, complexa, variável. São ineficientes para tudo, por teimosia ideológica. Porque o “Papai Noel é um duende verde”. Quando se radicalizam pioram o estado de todos, fazendo a sociedade comer o pão que o diabo amassou e fazem desaparecer até o papel higiênico das prateleiras.

  11. O capitalismo por si só é uma grande rede social de pessoas atendendo as multinecessidades de inúmeras outras. E faz parte da ânsia de um ser humano normal procurar ser melhor, continuamente. Isso é bom para todo mundo. Se não fosse assim não existiria ressonãncia magnética, vacinas, computadores. Estaríamos todos plantando mandioca e rezando para a apendicite do Joãzinho ou as artérias do editor se curassem sozinhas. Não procuram os melhores médicos? Os melhores médicos saem também de uma competição saudável entre eles, sim, e isso não é demérito.

  12. A sociedade capitalista de verdade (leia-se Primeiro Mundo) investe muito em educação pública, de qualidade, porque sabe do grande papel da educação para as pessoas tenham capacidade cognitiva e conhecimento pra se fazerem independentes, livres do próprio Estado. É o sonho de todo mundo que funcione assim. Quem não gostaria de ser capacitado, qualificado, para se virar por conta e escolher os melhores médicos, as melhores clínicas, os mais compentetes e esforçados especialistas para resolverem seus problemas pessoais, domésticos, profissionais, de forma eficiente e com menor custo? Isso se consegue numa economia saudável, que em essência é competitiva por natureza, o ser humano é assim. Ou quem vai ser trouxa de pagar 10 x mais por um ótimo serviço se tem concorrentes que fazem mais barato colocando um preço que continua justo e rentável?

  13. É esse capítalismo que cada vez mais atende de forma particularizada vários nichos de grupos sociais, de pessoas. No Primeiro Mundo (todo ele é capitalista) isso funciona assim todo dia. Não é à toa que profissões desaparecem e vêm outras, pois as necessidades mudam. Abre-se escolas especiais para autistas e gênios (muitos gênios precoces têm uma variante de um autismo), pois se tem pessoas com necessidades específicas, vai ter alguém com “tesão”, independência, autonomia (e capital) para abrir uma instituição diferenciada para atendê-los, prestando em contrapartida um serviço social que na maioria das vezes o próprio Estado é incompetente para cuidar. Isso gera empregos, renda, o Estado arrecada impostos. E funciona.

  14. “Aimeusais”.

    O capitalismo é quem faz a escola que “vigia e pune”. Sei. O capitalismo gera a “raivosa competição”. Sei. E o Papai Noel é um duende de três orelhas. Mais um artigo convencional do “mundo do avesso”. A realidade, mesmo, é só um detalhe.

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