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ELEIÇÕES 2018. Vem aí um balaio de candidatos à Presidente da República. Com certeza, passam de 10

A principal das razões para que um número provavelmente recorde de candidatos a Presidente da República, desde 1989, se apresente à disputa no próximo ano, é a exigência de um número mínio de votos para que as agremiações continuem a receber recursos do Fundo Partidário. Isso fará com que um número maior de siglas se apresente à disputa, para “puxar” votos às legendas, nos pleitos proporcionais do Brasil inteiro.

Podem até existir outras, mas esta é a principal e que faz com que partidos menores, especialmente, acostumados a cerrar fileiras com os maiores, agora se submetam sozinhos ao eleitorado. Mas, e quem são esses concorrentes? A BBC Brasil listou mais de uma dezena (veja o linque para a matéria completa lá embaixo), que o site reproduz a seguir, de maneira que é possível ter uma ideia do que virá por aí. Ah, a ordem apresentação é a mesma da BBC:

Lula (PT)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera os cenários para a eleição presidencial em 2018, mas pode ter a candidatura barrada caso a segunda instância da Justiça federal mantenha por unanimidade a condenação por corrupção – o julgamento do recurso foi marcado para 24 de janeiro.

Jair Bolsonaro (PSC)

Segundo colocado nas pesquisas, o deputado federal Jair Bolsonaro ainda precisa trocar de partido, hoje é do PSC, para participar da presidencial. Bolsonaro deve concorrer pelo PEN (Partido Ecológico Nacional), que espera a homologação da Justiça Eleitoral para mudar o nome para Patriota.

Geraldo Alckmin e João Dória (PSDB)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assumiu neste mês a presidência do PSDB para tentar apaziguar o partido, que se dividiu entre ficar ou sair da base do governo Temer. Alckmin, contudo, não é o único nome tucano para a eleição presidencial.

O prefeito de São Paulo, João Dória, ainda tenta se viabilizar. Mas muitos tucanos acreditam que ele “queimou a largada” ao fazer um giro pelo Brasil na tentativa de aumentar sua popularidade – ele ainda é considerado desconhecido no país e não conseguiu alavancar seu nome nas pesquisas.

Marina Silva (Rede)

Com duas eleições presidenciais no currículo, Marina Silva lançou oficialmente a candidatura em 2 de dezembro. A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente deve ter somente 12 segundos de propaganda e dificilmente a Rede vai se coligar com outros partidos para aumentar o tempo na televisão e no rádio.

Ciro Gomes (PDT)

A candidatura do ex-ministro e ex-governador do Ceará é considerada “irreversível” pelo presidente do PDT, Carlos Lupi. À BBC Brasil, Lupi disse que o partido marcou para 8 de março um evento para confirmar o nome de Ciro como pré-candidato à Presidência.

Manuela D’Ávila (PCdoB)

Ao anunciar a ex-deputada federal e atual deputada estadual no Rio Grande do Sul como pré-candidata, o PCdoB praticamente acabou com a possibilidade de o partido ser vice numa eventual chapa encabeçada por Lula.

Álvaro Dias (Podemos)

O ex-tucano ganhou fama no Senado por ser um ferrenho crítico da gestão petista e integrante ativo de CPIs. Ele trocou de partido para ser candidato à Presidência, mas ainda enfrenta o desafio de se tornar um nome mais conhecido capaz de conseguir mais que os 4% de votos que as pesquisas indicam.

João Almoêdo (Novo)

O ex-banqueiro João Amoêdo se afastou da presidência do partido que ele próprio ajudou a criar em 2015 para ser lançado pré-candidato à Presidência. Pelas regras do Novo, candidatos não podem exercer funções partidárias nos últimos 15 meses antes da eleição.

PSOL

O PSOL conta com cinco pré-candidatos, sendo que um deles ainda não se filiou. Guilherme Boulos é citado pelo deputado federal Chico Alencar (RJ) como um dos possíveis nomes. Além deles, o partido conta com Plínio de Arruda Sampaio Jr, Nildo Ouriques, Hamilton Assis e Sônia Guajajara.

Paulo Rabello de Castro (PSC)

Recém-filiado ao PSC, o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, foi lançado candidato em novembro.

Henrique Meirelles (PSD)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, busca o apoio do PMDB de Michel Temer para se viabilizar. Ele ainda corteja partidos do centrão como PP e PR. Mas a popularidade ainda é obstáculo a superar. O ministro é conhecido por 48% do eleitorado, mas só 9% o conhece muito bem.

VALE CONFERIR:

Eleições 2018: Os pré-candidatos à Presidência e quais dificuldades têm de superar até a campanha”, de Fernanda Odilla, da BBC Brasil (AQUI)

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução da internet.

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