Fala, Brzuska!Meio bilhão, é o do que se precisa para resolver situação dos presídios gaúchos
Os santa-marienses conhecem bem o juiz Sidnei Brzuska. Aqui, ele militou por muitos anos, sempre com absoluta correção. Especialmente no comando da Vara de Execuções Criminais, responsável pelo Presídio Regional de Santa Maria. Foi, salvo engano, o primeiro magistrado a decidir-se pela interdição da cadeia local.
Pois, agora, é ele que cuida dos presídios da região metropolitana, onde o problema é muuuito maior. E ele não tem se furtado a agir e falar. Como faz nesta entrevista exclusiva à Agência Brasil, com texto do jornalista Jorge Wamburg. Vale a pena conferir, a seguir:
Juiz estima em R$ 500 milhões os gastos para resolver a situação dos presídios gaúchos
Os inúmeros pedidos de providências, nos últimos anos, encaminhados pelos juízes gaúchos aos governos que se sucederam no Rio Grande do Sul para melhorar a situação dos presídios, não foram atendidos, denuncia o juiz Sidnei Brzuska, responsável pelos presídios da região metropolitana de Porto Alegre. A situação do sistema prisional se deteriorou tanto que hoje ele estima em R$ 500 milhões os gastos necessários para resolver o problema.
Como forma de remediar o problema, segundo Brzuska, o estado costuma sempre anunciar como a criação de novas vagas a recuperação de prédios semidestruídos de cadeias já existentes, o que na verdade, é apenas a recuperação de vagas perdidas. Segundo ele, isso ocorreu recentemente, quando um prédio foi fechado para o conserto do esgoto e, quando os presos puderam retornar, o estado anunciou que eram novas vagas abertas no sistema.
A falta de vagas no sistema prisional se reflete também no sistema semiaberto e dificulta a progressão de presos que estão no regime fechado. Por isso, de acordo com o juiz Brzuska, os próprios presos, de vez em quando resolvem o problema, determinando as fugas em massa de detentos do semiaberto para que possam ser beneficiados os do regime fechado…
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