Parlamento. Se prevê grande renovação em 2010. Mas, atenção, não significa que vai melhorar
Cansei de dizer (e escrever) que mudar não significa necessariamente melhorar. Vale rigorosamente ao mesmo na política em geral e nas eleições em particular. Para ficar na comuna, e deixando de lado a atual, que tem apenas seis meses e uma avaliação agora seria, no mínimo, prematura e algo desavisada, lembremos as legislaturas anteriores, na Câmara de Vereadores. O eleitorado renovou substancialmente o parlamento municipal, eleição após eleição. Sempre para pior, na minha (nem sempre) humilde opinião.
Vale rigorosamente o mesmo para o Congresso Nacional – seja para o Senado ou a Câmara dos Deputados. Não há garantia alguma que renovação signifique melhoria. Temos uma infinita capacidade de piorar, para ficar apenas no argumento pessoal, reduzido, do indivíduo. Então, devagar para o andor – inclusive para não cair na tocaia de deixar de lado bons deputados e senadores que lá estão. E devem permanecer.
A propósito especificamente da possibilidade (e quase inevitabilidade) de uma consistente (do ponto de vista numérico) troca de cadeiras em Brasília, acompanhe artigo de Rogério Schmitt, no sítio especializado Congresso em Foco. Schmitt apresenta como credenciais o fato de ser coordenador de Estudos e Pesquisas do Centro de Liderança Pública (CLP) e Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Leia o que ele escreve, a seguir:
Haverá renovação no Congresso?
O primeiro semestre começou e já terminou, mas a palavra crise esteve sempre associada ao noticiário sobre o Congresso Nacional. O Senado tem sido o palco dos escândalos mais recentes, mas a Câmara também já cumpriu a sua cota. O fundo do poço parece não chegar nunca.
Nessa conjuntura, uma das perguntas mais freqüentes que os meus leitores têm feito é sobre o comportamento provável das taxas de renovação parlamentar nas próximas eleições. A expectativa geral é que a reação dos eleitores a tantos escândalos gere uma renovação elevada. A maioria dos deputados e dos senadores simplesmente não conseguiria se reeleger e retornar para o Congresso.
O que acham de tentarmos avaliar melhor essa justificável expectativa com base nos padrões de renovação parlamentar observados nas eleições passadas? Infelizmente, os dados empíricos de que disponho se referem exclusivamente à Câmara. Mas prometo escrever também sobre o Senado assim que possível.
A boa notícia para os eleitores insatisfeitos é que as taxas de renovação parlamentar no Congresso brasileiro já estão entre as mais altas do mundo, e devem continuar assim nas próximas eleições. Cerca de metade dos atuais deputados não estará mais em Brasília na próxima legislatura. Mas esse número resulta tanto do voto popular como de decisões dos próprios congressistas…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens e artigos publicados no sítio especializado Congresso em Foco.
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