Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna deste sábado, Schirmer vai de novo a vereadores. Quer pressa na votação de Plano

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 14 de novembro, no jornal A Razão:

Na terça-feira, Schirmer foi à Câmara. Terá seu pedido atendido? (foto João Alves/AIPM)
Na terça-feira, Schirmer foi à Câmara. Terá seu pedido atendido? (foto João Alves/AIPM)40

Schirmer e Câmara,  história que se repete?

Há seis meses, numa terça-feira, 19 de maio, Cezar Schirmer e uma série de assessores graúdos estiveram na Câmara. Foram recebidos por um punhado de vereadores, que ouviram do prefeito o “pedido” para apressar a votação do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, que se arrastava no parlamento. Dois dias depois, estava tudo resolvido, inclusive com votação em sessão extraordinária.

Nesta terça, 10 de novembro, de novo Schirmer esteve no Legislativo. Outra vez com um estafe de secretários e o presidente do Instituto de Planejamento. O “pedido”, agora, é de pressa na apreciação do Plano Municipal de Saneamento Ambiental. Como aquele documento, este também é objeto de uma série de discussões que, na avaliação do Palacete da SUCV, podem atrasar a votação e, claro, a aprovação.

A pergunta é: como há meio ano, também agora os vereadores vão apressar o processo? Bueno, pelo menos na quinta-feira, o Plano não foi votado.

CONTRARIEDADE…

Depois de ter se abstido da votação do projeto que reduziu o teto das RPVs, e de seu ato de contrição posterior, em que admitiu o erro político, o deputado Jorge Pozzobom sentiu com força o peso da contrariedade de muitos de seus eleitores e até de colegas de profissão. É fato.

…E SOLIDARIEDADE

Mas também é verdade que, em relação aos companheiros de política (aliados ou adversários), contou, como regra, com um silêncio obsequioso. Solidário, quase. E isso se notou, por exemplo, na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira. De todo modo, o Pozzobom e seus companheiros de PSDB estão ainda a avaliar os estragos. Que foram inequívocos. Inclusive para minorá-los.

O ORÇAMENTO E…

Já nesta terça-feira será conhecido o relatório ao Orçamento do Município para 2016. Mas o mais importante, tem sido assim ao longo do tempo, virá depois, com a audiência pública prevista para o dia 25 e, a partir daí, por uma semana, o período para a apresentação de emendas – que poderão ou não ser aceitas pelo relator.

…AS SUAS EMENDAS

Sem negociação, emendas só terão efeito prático se aceitas pelo Palacete da SUCV, que poderá vetá-las. Então, vem aí um interessante período de debate. E não tem outro jeito. Exceto, claro, se alguém (ou alguns) quiser(em) jogar para a arquibancada. O que não pode ser descartado, como a história mostra com fartos exemplos.

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Um Comentário

  1. Governo lança um plano federal transformado em lei. Exige que estados e municípios façam o mesmo. É um problema, nem todos os entes federados têm recursos humanos para tratar do assunto. Contrata-se gente para fazer cartilhas e ministrar "cursos" Brasil afora.
    Os que ultrapassarem a primeira etapa poderão apresentar projetos para conseguirem recursos para aplicarem numa determinada área. Problema volta, gente qualificada para o "planejamento" (mais contratações em Brasília). Há notícias de manipulção política, farinha pouca, o pirão dos "cumpanheiros" primeiro, não importa a qualdidade do "projeto". Os dos outros sempre têm um problema, uma vírgula fora do lugar.
    Fiscalização da execução disto tudo? Audiências públicas, comissões, etc. Nada mais democrático, uma reunião de nós cegos substitui um engenheiro, não se sabe como ninguém descobriu isto antes. Tem tudo para dar certo.

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