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ELEIÇÕES 2018. Confira os seis principais nomes que “escoltam” o já deputado Valdeci Oliveira, em outubro

Na montagem de fotos (reprodução): o “escoltado” Valdeci, e ainda (em cima) Fort, Fantinel e Admar e (embaixo) Fabiano, Jader e Vanderlei

O cenário já foi péssimo, do ponto de vista daqueles que preferem votar em santa-marienses (ou, no máximo, em concorrentes bastante próximos) e não forasteiros, para a Assembleia Legislativa. Ainda há esse cenário na disputa à Câmara dos Deputados, mas isso é assunto para outro dia.  No caso de deputado estadual, porém, ao que tudo indica o eleitor não terá dificuldade. A começar, claro, pelo já parlamentar, Valdeci Oliveira. Este, conhecido em todo o Estado, com a estrutura partidária unida em torno dele (diferente de outros pleitos) tende a sair bem a partir de Santa Maria, dependendo menos, quem sabe, de votos extra-boca do monte.

Mas, e os demais? Dos grandes partidos da cidade, apenas o PDT, ao que tudo indica, não terá candidato local. O nome de Luiz Henrique Barbudinho, egresso do petismo, se for levado às urnas, será sem o apoio do establishment local e apenas com o aval do presidente estadual Pompeo de Mattos, com quem trabalha e seu padrinho em nível estadual. Então… vamos aos demais, em ordem alfabética.

ADMAR POZZOBOM. Não está definido e participa de uma disputa no tucanato, mas fontes internas apontam que, apesar das restrições (que não são pessoais, obviamente) do prefeito e irmão Jorge, Admar se consolida como o concorrente principal. Logo, logo se saberá com quanto ele vem, em termos de apoio. Correm por fora, com chances menores, mas não desprezíveis, João Ricardo Vargas e Juliano Soares. Um deles, ou até, mais remotamente, Marcelo Arigony, concorre a deputado federal.

FABIANO PEREIRA. Considerado, pelos observadores, o maior concorrente local de Valdeci. Egresso do PT, é o principal e único líder do PSB santa-mariense. E conta com trunfo ausente nos demais: é secretário de Estado até abril, com o que poderá (e já está fazendo) organizar campanha capilarizada em todo o Rio Grande. Inicialmente cotado para a Câmara dos Deputados, se mostra conservador, buscando vaga ao parlamento gaúcho, supostamente mais fácil.

JADER MARETOLI. Pastor evangélico, maior surpresa das últimas eleições para prefeito, com um desempenho bem acima do inicialmente esperado, obviamente aposta no “recall”, que lhe permitiria uma boa base de votos, agora expandida por sua adesão ao PRB, que tem na Igreja Universal um grande aliado e “patrocinador” político. Tanto quanto em 2016, poucos sabem qual será seu teto de votos.

LUIZ CARLOS FORT. Talvez a maior incognita do pleito. Não se sabe, a rigor, que estrutura terá o ex-petista agora no PR, levado pelo deputado holístico Giovani Cherini, com quem fará, claro, dobradinha em Santa Maria. O certo é que, por seu perfil pouco ideológico (é apenas constatação), mas com votos sobretudo nas classes C, D e E, vai bater de frente em outros concorrentes bojudos. Como se saírá? Em menos de 10 meses se saberá.

ROBERTO FANTINEL. É da Quarta Colônia, mas faz questão de expor a condição de santa-mariense também, afinal aqui fez o ensino médio e superior e atuou na Prefeitura, no primeiro mandato de Cezar Schirmer. É assessor especial do governador Sartori e presidente estadual da Juventude do PMDB, o que pode lhe garantir apoios importantes. Tece alianças internas em Santa Maria e poderá fazer dobradinha (ou não) com nome local, Francisco Harrisson como candidato a federal. Seu principal desafio é unir o PMDB santa-mariense. Se fizer, terá a boa estrutura partidária local a seu favor.

VALDECI OLIVEIRA. A contrapor eventual desgaste do PT, o ex-prefeito e atual deputado conta com um eleitorado fiel e apartidário. Mais que isso: pela primeira vez, aparentemente, o partido não se dividirá em diversos outros concorrentes forasteiros, o que lhe garante boa largada local, algo básico para buscar novo mandato. É considerado o favorito, independente de sigla, a conquistar vaga na Assembleia. E é o “batedor” escoltado pelos outros candidatos santa-marienses.

VANDERLEI ARAÚJO. Não obstante o interesse de boa parte da direção do partido, e a possibilidade de ser ungido como concorrente, há muitas dúvidas sobre como se comportará a militância do PP. Afinal, há nomes externos que se colocam na cidade, alguns com apoios significativos no interior da agremiação. No entanto, o vereador em primeiro mandato parece se consolidar como a aposta santa-mariense da sigla para outubro. Seu potencial de votos? Ninguém sabe. Nem ele e seus apoiadores. Menos ainda os adversários.

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