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CIDADE. Fechados os termos do acordo entre SM e Corsan para renovação de contrato. Duração: 35 anos

Graúdos do Estado, inclusive o governador Sartori, o prefeito Pozzobom e os secretários da cidade no governo: Fabiano e  Schirmer

Por CASSIANE OSÓRIO (texto) e TIAGO BELINSKI (foto), da Assessoria de Imprensa do Palácio Piratini, com informações da Corsan e da Secretaria de Obras

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e o município de Santa Maria, na Região Central, chegaram a um acordo para a renovação do contrato de prestação de serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto. A conclusão das negociações foi comunicada durante reunião, nesta terça-feira (27), no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori. O contrato terá duração de 35 anos e investimento de R$ 544,5 milhões em obras no município – que é um dos principais clientes da companhia – com mais de 246 mil habitantes.

Entre os pontos acertados, estão investimentos previstos no Plano Municipal de Saneamento Básico (na ordem de R$ 544,5 milhões), em um prazo de 25 anos, e um período de transição para finalização das obras de Camobi; a participação do município nos resultados da Corsan local e a criação de um Fundo Municipal de Gestão Compartilhada, que terá o aporte de quatro parcelas anuais de R$ 12 milhões e, nos anos seguintes, de 6% do faturamento mensal, descontados os impostos, e uma taxa de risco de 1%, para aplicação em saneamento básico.

Para Sartori, tudo o que foi feito até o momento é importante para o desenvolvimento do Estado, da Corsan e do município, mas é preciso continuar trabalhando para atingir níveis melhores no que se refere à água potável e ao tratamento de esgoto no Rio Grande do Sul. “Hoje, Santa Maria tem 59% de esgoto tratado. Esse contrato é sinal de que isso vai se acentuar. Investir em tratamento de esgoto é investir em saúde e qualidade de vida, o que muda a vida das pessoas”, salientou.

Segundo o secretário de Obras, Saneamento e Habitação, Fabiano Pereira, esse é um momento histórico para a Corsan e para o município. “Há tempo, Santa Maria queria um contrato mais adequado, no qual ficasse mais recursos da companhia, e que houvesse investimentos na cidade. Serão R$ 544,5 milhões investidos ao longo dos anos. Santa Maria é um grande mercado para a Corsan e perdê-lo significaria um prejuízo enorme”, afirmou Pereira.

O secretário também garantiu que outros recursos ficarão na cidade, como o Fundo Municipal de Gestão Compartilhada e investimentos para pavimentação. “Vai ser um grande avanço para a cidade, pensando nas próximas gerações, no meio ambiente e na saúde”, garantiu.

Também ficam ajustadas pela Corsan a execução de serviços de limpeza de fossas para áreas rurais; a ligação obrigatória dos prédios onde houver rede de esgotos e a cobrança por disponibilidade; a realização de obra viária de ligação entre a BR-392 e a RS-287 para que sirva de passagem do emissário de esgoto cloacal que levará o esgoto coletado de Camobi para a Estação de Tratamento no bairro Lorenzi; e a indenização de R$ 12 milhões a título de pavimentações irregulares decorrentes de obras executadas pela Corsan logo após a assinatura do contrato.

O próximo passo é a realização de consultas públicas e de uma audiência pública no município para apresentação e discussão do contrato de programa. A seguir, a Câmara Municipal deverá autorizar a contratação da Corsan e a assinatura de convênios de cooperação técnica com o Estado e de delegação com o ente regulador.

Após a assinatura de convênio de cooperação técnica com o governo, representado pela Secretária de Obras, Saneamento e Habitação (SOP), e a delegação dos serviços regulatórios à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados no RS (Agergs), será firmado o contrato de programa de água e esgotos entre Santa Maria e Corsan.

O prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, destacou a parceria. “Não tenho a menor dúvida de que este será o melhor contrato da Corsan e de que Santa Maria é a segunda cidade que mais rende lucro para a companhia. Foram anos de negociação e chegamos no bom termo de criar uma espécie de contrato misto”, admitiu.

Pozzobom, destacou o trabalho dos servidores da prefeitura e da Corsan e também o papel fundamental da Procuradoria-Geral do Estado (PGE RS) e falou sobre o objetivo mais importante do contrato no momento. “O mais importante é resolver o problema de falta de água. Tivemos uma comunidade, do bairro Camobi, que ficou quatro dias sem água e isso é inaceitável”, afirmou.

O diretor-presidente da Corsan, Flávio Ferreira Presser, destacou que este é um contrato diferenciado dos anteriores. “Antes, os contratos eram apenas para manter os serviços. Hoje, temos resultados para entregar. Com esse investimento, pretendemos chegar, em 25 anos, a 100% de distribuição de água potável e 100% do tratamento de esgoto”, ressaltou Presser.

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4 Comentários

  1. Mais do mesmo. A renovação de “mão beijada”, sem um mínimo estudo de planejamento estatégico futuro que devia ter sido feito por uma consultoria externa, foi ruim para Santa Maria. Contrato de 35 anos

    é dose. Mas a renovação serve a todos os políticos de todas as ideologias. Nessa mesa aí só faltou a turma do petê Valdeci e Cia. para se abraçarem com a decisão. No Brasil, políticos de todas as cores adoram uma empresa de gestão pública para alocarem os seus comissionados. Também para usarem-na nas campanhas eleitorais atrás de votos vangloriando-se pelos investimentos nas cidades que foram escolhidas a dedo. Ah, são iguais. E a sociedade pagando a conta. Sempre.

  2. Houve avanços mas continua sendo um péssimo negócio para o município. O cidadão continuará sustentando uma massa falida, sem fiscalização e controle.

  3. Para começo de conversa: o portal de transparência da Corsan não poderia ser mais opaco. Daí que as porcentagens do faturamento não são passíveis de acompanhamento. Os dados são consolidados.
    Os 544,5 milhões em 35 anos correspondem a pouco mais de15,5 milhões por ano. Ou 1,3 milhão por mês. Ou 5,3 real por mês por habitante. Se as obras se concretizarem. Não foi mencionada a taxa de correção dos valores do contrato.
    Nem precisamos nos preocupar, os “fiscais” do Casarão da Vale Machado vão deixar passar, existe muito comprometimento ideológico com a empresa estatal. População da cidade que pague a conta.

  4. O Fabiano sorridente na foto! Como é praxe. Fabiano presidente! Tá faltando aparecer foto em velório, batizado, primeira comunhão …

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