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Coluna Observatório. “E se tudo der errado, qual seria o Plano B?”

Se você leu o texto imediatamente anterior, com absoluta certeza deve ter notado que haverá perdedores no pleito. E isso obrigará a adaptações na estratégia. Isso, claro, se não houver soterramento de planos hoje luminosamente otimistas.

 

Por exemplo, João Carlos Maciel e Tubias Calil. Estará tudo dentro dos conformes, se ambos fizerem sólida votação à vereança (5 mil votos, no mínimo) e, principalmente, no caso de vitória de Cezar Schirmer à Prefeitura. Se essa condição prévia não se der, um ou ambos terão que arquivar o sonho. Ou até disputar uma única vaga local para concorrer a deputado estadual ou federal, dependendo da decisão de Schirmer.

 

No caso de Valdeci Oliveira, o plano também está umbilicalmente ligado a uma vitória de Paulo Pimenta à prefeitura. Se ela não ocorrer, o atual Chefe do Executivo até tem luz própria para se manter na disputa de uma vaga a federal, mas é óbvio que o risco de catástrofe (para os dois) será espantosamente grande. E talvez seja o caso de concorrer a deputado estadual, batendo de frente, nesse caso, com Fabiano Pereira, o que não deve ser o desejo dos petistas.

 

Por fim, José Farret e Jorge Pozzobom. O primeiro também depende da vitória (e do apoio – discutível, mas enfim…) de Schirmer. E o segundo? Este, em princípio, só terá a perder (além de não vencer a disputa local) se fizer um fiasco eleitoral em 2006. E o que seria um fiasco? Menos de 15 mil votos? Há quem diga menos de 10 mil. Só o andamento do processo vai determinar a profundidade disso. Se houver fiasco, claro.

 

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