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POLÍTICA. Edis trocam de mesa e agora cada grupo parlamentar vai para um lado do plenário da Câmara

Dissidentes e oposição, desde a sessão desta quinta-feira, estão todos “entrincheirados” no mesmo canto do Plenário do Legislativo

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Jaiana Garcia/Divulgação), da Equipe do Site

Lembra na escola quando a professora trocava os alunos de lugar para poder controlar melhor a turma? Foi mais ou menos isso que ocorreu na Câmara de Vereadores nessa quinta-feira (22). Os dois grupos de parlamentares (G11 com opositores e dissidentes; e G10 com os governistas) se dividiram em cada canto de mesas do Plenário.

Na prática, os vereadores dissidentes Marion Mortari (PSD) e Deili Silva (PTB) saíram do canto direito (no sentido de quem entra na Casa) e mudaram para o esquerdo, enquanto que Cida Brizola (PP), da base governista, fez o caminho inverso.

No canto esquerdo, Mortari e Deili agora fazem companhia a Celita da Silva (PT), Daniel Diniz (PT), Valdir Oliveira (PT), Luciano Guerra (PT), Leopoldo Ochulaki – Alemão do Gás (PSB), Ovidio Mayer (PTB) e Jorge Trindade – Jorjão (Rede). Todos do G11.

Na outra ponta, Cida alojou-se junto de Admar Pozzobom (PSDB), Juliano Soares – Juba (PSDB), Lorena Santos (PSDB), João Ricardo Vargas (PSDB), Manoel Badke – Maneco (DEM), João Kaus (PMDB), Francisco Harrisson (PMDB) e Vanderlei Araujo (PP). Todos do G10.

Já na Mesa Diretora, permanecem Alexandre Vargas (PRB), presidente; Adelar Vargas – Bolinha (PMDB), vice; e Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), 1ª secretária.

Surpresa de um lado…

O líder do governo, João Ricardo Vargas (PSDB), afirma ter ficado surpreso quando chegou ao Plenário e percebeu as trocas de posições.

“Chegamos aqui e estranhei. Vereadores que estavam aqui foram para aquele lado lá, não entendi muito bem”, relata o tucano.

… manobra de outro

Por sua vez, o líder da oposição, Valdir Oliveira (PT), explicou que a mudança partiu dos vereadores dissidentes da base após o discurso realizado por João Ricardo Vargas na sessão de terça (20). Na ocasião, o tucano disse que o maior erro do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) foi achar que sua base tinha 16 vereadores.

“Os vereadores dissidentes se sentiram ofendidos e foram direcionados pelo líder do governo como inimigos de trincheira, nisso eles trocaram de mesas e vieram para o outro lado”, disse Valdir.

Cada um no seu canto

A mudança, conforme o site apurou, não significa, oficialmente, que os seis dissidentes se tornaram oposição. Todavia, o recado é claro: o G11 está unido.

Voltando ao exemplo da escola do início da matéria: agora cada “panelinha” está no seu canto.

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7 Comentários

  1. Ninguém deles faz o cálculo como qualquer formado competente faria, levando em conta riscos reais e a estrutura condizente. Engenheiros ideológicos é algo surreal.

    Na vida real não funciona assim, funciona de forma consensual no meio profissional, sem ideologia, pois a ciência (conhecimento provado) é o balizador. Por que se usa ciência? Porque senão o prédio cai. Morre gente. Ou se extrapola além da necessidade e se coloca dinheiro fora, daí não vão ter clientes, pois esses não vão pagar um custo maior. A empresa quebra. Então por que na gestão pública não se usa ciência? Usa-se ideologias (conto de fadas), votam em bloco, separam-se. Os do sempre contra e os do sempre a favor, só porque uns são “situação” e outros “oposição”. Do quê? Isso é nonsense. Quem paga a conta desse mundo de fantasia, as consequências, somos nós.

  2. Imaginem o seguinte: numa empresa há de se fazer um projeto, a fundação de um prédio. É assunto de ciência balizada, todos os profissionais formados da área aprendem a fazer os mesmos cálculos, usa-se as mesmas equações em qualquer academia do mundo. Mas nessa empresa funciona diferente, como na gestão pública. Aparecem duas ou mais alas ideológicas de engenheiros que usam ideologia como norte do projeto. Decidem se separar por espaços afins (a companheirada que vota junto) e a decisão final sai por ideologia e por maioria, não por ciência. Alguns votam pelas “fundações são oprimidas e devem ser salvas”, outros votam por “fundações fracas, não precisamos gastar tanto, porque basta rezar para o nosso deus que não vai cair”, e tem a ala do “fundações muito fortes para aguentar a bomba atômica dos nossos inimigos” – mesmo que nunca vá acontecer o fato.

  3. Só falta alguém mencionar a assembleia nacional na época da Revolução Francesa para completar a falta de noção.
    Quem tem tranqueira em casa sabe, não interessa onde se coloca, na garagem, no quartinho dos fundos ou na sala da frente: além de inútil é sempre um estorvo.
    Cladistone tem que parecer mais simpático, tem que ir para frente de um espelho e treinar uma cara de “vaca cansada” já que a latinha não ajuda muito. RsRsRs

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