ÀS URNAS. Eleição presidencial tem 11 pretendentes já postos. Mas ainda há um punhado a se apresentar
No portal do CORREIO DO POVO, com informações d’O Estado de São Paulo e foto de Reprodução
A cinco meses para o início do registro das candidaturas, a corrida eleitoral deste ano começa a ganhar forma ao menos 11 postulantes ao Palácio do Planalto. Nesta quinta-feira, os nomes do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foram lançados por seus partidos. Especialistas apontam o cenário de incerteza na disputa presidencial, reflexo da crise política, e o fim do financiamento empresarial como determinantes para a proliferação de candidaturas.
A cinco meses para o início do registro das candidaturas, a corrida eleitoral deste ano começa a ganhar forma ao menos 11 postulantes ao Palácio do Planalto.
Fator Lula
Na esquerda, a indefinição sobre a candidatura de Lula também incentiva a fragmentação. Além do petista e de Ciro, o PSOL lança amanhã Guilherme Boulos como pré-candidato. Embora considerada mais ao centro, Marina Silva (Rede) – oficializada como pré-candidata em dezembro passado – disputa o mesmo eleitorado.
No outro extremo, o PSL filiou o deputado Jair Bolsonaro (RJ), que só fica atrás de Lula nas sondagens eleitorais. O empresário João Amoêdo, foi lançado pelo Novo em novembro do ano passado. Para o cientista político Vitor Marchetti, da Universidade Federal do ABC, uma das medidas do que chama de “desestruturação” de sistema político é o número de candidaturas à Presidência. Segundo ele, até o momento, é possível projetar 18 candidaturas presidenciais para 2018. “Nosso recorde foi em 1989 quando 22 candidatos se lançaram. A diferença é que em 1989 a descoordenação era reflexo da inauguração do regime, já 2018 é um retrato de sua desconstrução.”
Vitorioso na primeira eleição após a redemocratização, o senador Fernando Collor (AL) se lançou pré-candidato ao Planalto pelo PTC. “Com a crise e a ausência de candidatos com grande poder de aglutinação, todos partidos políticos resolveram se aventurar”, disse o cientista político Carlos Melo, pesquisador do Insper. A consequência, segundo ele, pode ser uma disputa em segundo turno entre dois candidatos com poucos votos. Para Marchetti, “uma candidatura que consiga algo em torno de 20% dos votos no primeiro turno terá grande chance de disputar o segundo e sair vitoriosa…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Mais do mesmo, uma dúzia de candidatos e não tem nenhum.
Werner concorreu à prefeito e teve 7 mil votos, votação muito boa se tivesse buscando a vereança. Jango Júnior tem um discurso que seria muito bom se as eleições fossem as de 1965 (que não saíram). Até as pedras portuguesas da Avenida Rio Branco sabem que é uma candidatura inviável, serve somente para o partido tentar escapar da cláusula de barreira.
Pátria Livre do presidente estadual Werner Rempel também tem candidato a presidente. João Vicente Goulart, filho de Jango, ex presidente do Brasil.