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CRÔNICA. Orlando Fonseca e o Trump e os russos, chineses, e… Enfim, a história que não acaba. Qual?

“…Na década de 90, o fim da história, com a supremacia do neoliberalismo, passou a ser uma tese recorrente. No entanto, é preciso recuperar que o Liberalismo do século XVIII foi revolucionário, pois lutava contra o pensamento feudal, contra a aristocracia esclerosada, ainda que esclarecida. Tornou-se hegemônico por ser fruto do século das luzes, do pensamento racional acima do mágico. O Neoliberalismo é conservador, pois resgata ao mercado o poder de feudo, o poder de discriminar a maioria em favor de uma minoria privilegiada; dispor sobre a vida da sociedade que se esforça para tornar maior a riqueza da minoria – 1% acumula a riqueza equivalente à da metade da população mundial, algo em torno de 3,8 bilhões de seres humanos…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “História sem fim”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem dos presidentes norte-americano e chinês é uma reprodução da internet.

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7 Comentários

  1. Samuel Huntington escreveu um artigo que virou um livro. Gerou debate. Choque de civilizações. Os conflitos se dariam no futuro por causas culturais e religiosas (ou seja, visões de mundo).
    Vermelhinhos querem acabar com as desigualdades. Não é que o problema não exista. A solução é que não agrada. Ninguém (ou pelo menos a grande maioria) quer virar servo de uma nomenclatura, ninguém quer viver no reino maravilhoso dos Kim Jong, ninguém quer viver na fazenda dos Castro e a grande maioria não quer virar gado de um Molusco da vida. Substituir os capitalistas pela burocracia de um partido não é saída.

  2. Kim Jong não faz nada que a China não queira. O míssil do Putin tem problemas, pode ser qualquer coisa mas não pode violar as leis da física. Parece mais um blefe devido às eleições.
    O que vem aí não se sabe. Putin sabe que tem prazo de validade e dizem que se apavora com o que aconteceu com o Kadafi. Presidente chinês vai se perpetuar no poder. Sucessão na Rússia vai ser complicada. China sem um governo forte (eles viram o que aconteceu na URSS) pode descambar para uma guerra civil.

  3. Liberalismo é coisa do século XIX. Sistema feudal já estava em decadência, o grande cisma é a Revolução Francesa, filha do iluminismo, 1789. Mesmo assim é uma generalização grosseira, feudalismo na Rússia só caiu nas “finaleiras” da Primeira Guerra Mundial.
    Contradição, “neoliberalismo” que resgatar o feudalismo? Então é reacionário, não conservador. Retorno ao feudalismo foi a coletivização da agricultura na URSS. Raciocínio também não procede porque o senhor feudal também tinha obrigações.

  4. Tarso, o intelectual, saiu com esta: a “queda do Muro de Wall Street” em 2008, rematada bobagem (como não poderia deixar de ser). Para quem não notou a diferença, basta observar o colapso do Império Soviético e o caos que se instalou na Rússia na década de 90 (que foi desembocar no Putin). O acontecido não foi nada mais e nada menos do que o estouro de uma “bolha”, economias já se recuperaram em grande parte. Vermelhinhos querem colocar as burradas da Dilma na conta da “marolinha” do Lula.

  5. Primeira vez como tragédia, segunda vez como farsa. Fukuyama é criticado porque decretou a democracia liberal como vencedora da guerra fria. Enfureceu os marxistas porque estes acham que a história só termina no comunismo.
    Problema do socialismo não foi a controvérsia com Trotsky (foi assassinado no exílio). Stálin também morreu e a URSS sofreu um processo de desestalinização. Problema foi a divergência entre a China e a URSS (tiveram inclusive escaramuças nas fronteiras).

  6. Trump é anti-establishment. Além disto tem que agradar o eleitorado. As taxas sobre alumínio e aço, por exemplo, não é diferente do que um desenvolvimentista faria aqui no Brasil. Fecha-se a economia para beneficiar a produção local. Caso alguém não tenha notado, americanos estão numa situação instável, pegam dinheiro emprestado para pagar a maior parte da conta da ONU, a maior parte da conta da OTAN e levam a pior em muitos tratados comerciais (porque são “ricos”). Só não quebraram ainda porque são donos da moeda mundial.

  7. Trump não quer destruir o mundo. Não é possível acreditar em tudo o que é dito dele por um motivo bem simples: a maior parte da imprensa era pró-Hillary. Embora à direita de Sanders, esta última ainda é esquerda e tem uma característica mais autoritária. Não é a toa que num ato falho chamou os eleitores republicanos de “deploráveis”. Objetivo dos democratas era continuar a colonizar culturalmente as regiões “mais atrasadas” dos EUA e “exportar” democracia O que se vê na Russia é em grande parte reação.

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