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MOÇÃO. “Não vamos dividir nosso PDT com um tema que traduz puro ódio e disputa política”, fala Bisogno

Luci Duartes (de vermelho) e os parlamentares que defendem a moção de repúdio, menos Ovídio Mayer (que já tirou o time de campo)

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Equipe do Site

A polêmica moção de repúdio ao Partido dos Trabalhadores em virtude da visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Santa Maria segue repercutindo no PDT. Assim como ocorreu em nível estadual (leia AQUI), no município a direção do partido também quer distância da polêmica.

“Não vamos dividir nosso PDT com um tema que traduz puro ódio e disputa política, um tema que não soma para Santa Maria e nossa política local. Nossa cidade tem uma série de problemas importantes para serem enfrentados. Espero que a pauta política na cidade a partir de agora seja a união em busca de soluções para os grandes problemas na área da saúde, infraestrutura e segurança em nosso município”, afirma o presidente municipal, Marcelo Bisogno.

O assunto ganhou repercussão no partido pelo fato de a vereadora Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) ter assinado a moção protocolada por Admar Pozzobom (PSDB). Conforme Bisogno, a parlamentar assinou e se posicionou de forma pessoal e não partidária.

“Por esse motivo enfatizado muito cristalinamente por parte da nossa vereadora de ter uma opinião pessoal, quero aqui deixar bem clara essa questão. O PDT de Santa Maria não realizou nenhuma reunião ou discussão sobre esse tema. Temos trabalhado de forma conjunta e unida por nossa Santa Maria, prova disso, são as emendas parlamentares junto a nossa bancada em Brasília”, salienta Bisogno.

Os deputados federais Pompeo de Mattos (PDT) e Afonso Motta (PDT) destinaram, segundo Bisogno, um montante de R$ 850 mil nas áreas da Saúde e Assistência Social do município.

Na próxima terça (20), Lula estará na cidade, onde participará de um encontro com reitores na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e de um ato público na Nova Santa Marta, às 17h. No mesmo dia, às 15h, Admar fará novamente a defesa de sua moção de repúdio na Câmara de Vereadores. Na quinta (15), o tucano até tentou, mas a sessão foi encerrada pelo presidente Alexandre Vargas (PRB) devido à baderna nas galerias do Plenário (AQUI).

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4 Comentários

  1. Pois é só desassinar, passar um errorex e firmar seu compromisso com o trabalhismo e a criação de universidades públicas, igualdade social e fortalecimento do patrimônio público.

    1. “Fortalecimento do patrimônio público”? k k k Ideologia. Isso dá sono. E a realidade sempre mostrou o quê?

      O patrimônio “público” desse país nunca foi da sociedade em NENHUM momento da história, sempre foi dos políticos para uso político e sempre foi dos servidores públicos e suas regalias. Sempre foi uma grande teta para uma minoria. De “público” sempre coube a nós só uma parte: pagar uma alta conta de tanta ineficiência, prejuízo, corporativismo, corrupção e uso político.

      O único patrimônio público que vale e se precisa é a escola, porque dá retorno, porque é investimento, não despesa, pois ensina as pessoas a serem independentes do Estado, a se qualificarem. a se virarem.

  2. Se assinou esta moção deixou de ser pessoal…assinou como vereadora e dai representa o partido…..só o presidente que não quer enxergar isso ou teme por isso….. mas o presidente …..ex vereador cansou de fazer , decidir e indicar sem consultar seu partido no passado recente….então aqui faz….. aqui paga….

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