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Lula pop? Acadêmicos podem (e devem) discutir, mas causa é uma só: as pessoas estão felizes

É importante a discussão acadêmica. E a reflexão dela na mídia. E na política, e até no boteco da esquina. Afinal, por que Luiz Inácio Lula da Silva consegue índices de popularidade inusitados na história recente do País? Quem tem responsabilidade nisso? Oposicionistas (e até alguns governistas) admitem que a base da situação econômica de hoje é oriunda de Fernando Henrique Cardoso, na primeira metade dos anos 90. É. Pode ser. Mas o fato é que o atual Presidente soube se utilizar bem dos instrumentos então gerados – o que FH não fez, talvez por que sua base política não era e não é decididamente popular.

 

Ok, ok, ok. Tudo isso pode ter importância. Ou não. Mas um fato bem singelo é o que, na opinião deste (nem sempre) humilde repórter, faz com que a população goste do presidente. Aliás, goste muito, como demonstram a pesquisa. Que fato? Ora, as pessoas estão felizes. Mais felizes. Bem mais felizes, em boa parcela da sociedade.

 

Quer uma razão científica para escudar a opinião claudemiriana? Leia a reportagem do G1, portal de notícias das Organizações Globo, acerca da “Síntese de Indicadores Sociais” do IBGE. Penso que ajudará a entender. Acompanhe:  

 

“Número de famílias pobres diminui 25% entre 1997 e 2007, diz IBGE

No período, proporção caiu de 31,6% para 23,5%. Família pobre tem renda per capita inferior a meio salário mínimo.

A Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (24), mostra que o número de famílias pobres no país caiu 25,6% em dez anos. A proporção de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo passou de 31,6% da população brasileira, em 1997, para 23,5%, em 2007.

O estudo mostra que a redução do número de famílias pobres aconteceu especialmente nos últimos cinco anos. Conforme o levantamento, entre 1997 e 2002, o número de grupos familiares com renda individual de até meio salário mínimo manteve-se inalterado.

De acordo com o IBGE, na região Nordeste, a pobreza caiu 10 pontos percentuais, ou 20%, passando de 53,9% dos grupos familiares, em 1997, para 43,1%, dez anos mais tarde. No Sudeste, a proporção de famílias com renda inferior a um salário mínimo foi reduzida em um terço: passou de 21,6% para 14,4% da população.

A proporção dos domicílios com renda de até meio salário mínimo é menor na zona urbana, de acordo com o IBGE. Entre os que moram nas cidades, 19,4% eram considerados pobres, no ano passado, para os padrões do IBGE…”

 

EM TEMPO:  A foto que ilustra esta nota foi feita por Ricardo Stuckert e distribuída pela Agência Brasil. Foi feita em Nova Iorque na terça-feira, 23, quando o presidente fez discurso na Organização das Nações Unidas.

 

 

SUGESTÕES DE LEITURAconfira aqui a íntegra da reportagem “Número de famílias pobres diminui 25% entre 1997 e 2007, diz IBGE, publicada pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo.

Leia também a notícia “Distância entre ricos e pobres cai no Rio Grande do Sul, diz IBGE”, publicada pela versão online do jornal Zero Hora.

 

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