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SALA DE DEBATE. CPI das Parcerias toma conta da discussão. Mas há ainda vias públicas e muita política

Mediador Roberto Bisogno (E), o editor e convidados: Antonio Carlos Lemos e Péricles Lamartine Palma Costa (foto Gabriel Cervi Prado)

Boa parte do programa, ou pelo menos numa de suas partes, inclusive com a mensagem do presidente do colegiado, Valdir Oliveira, foi tomada por um tema bem atual e santa-mariense: a “CPI das Parcerias”, em desenvolvimento na Câmara de Vereadores.

Mas é claro que houve mais, com a ancoragem de Roberto Bisogno e as participações dos convidados: este editor, Antonio Carlos Lemos e Péricles Lamartine Palma da Costa. Todos compuseram a bancada desta terça-feira do “Sala de Debate”, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia da tarde.

Tá, e sobre o que mais se falou, ao longo do programa? Muitas questões da cidade, como a Lei da Parada Segura e a adição de vias públicas e, sobretudo, questões políticas diversas, de Santa Maria e d’alhures, como habitualmente.

 

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15 Comentários

  1. Lula trouxe muitos recursos é para rir. Perdoou a dívida de meio mundo e financiou obras na Venezuela, em Cuba, no Equador, etc. Alás, Moro falou explicitamente que não era censor e não podia criticar o STF. Fez um elogio a Rosa Weber que poderia ser interpretado como tentativa de influência se não tivesse dito que se mudarem de opinião existem outras alternativas tais como emenda constitucional. Algo que comentou, por que as empresas estatais tem agora regra para nomeações de dirigentes e a administração direta não tem? Nas empresas exige-se capacitação e no resto pode ser qualquer um? É uma paráfrase, não foram as mesmas palavras.

  2. Rábula fracionário atacando de novo. Óbvio que não existe solução fora da política . Solução é resolução de problema ou simplesmente desenlace. A professora citada muito provavelmente falou o que disse durante a ditadura militar ou, pelo menos, já nos estertores. Ou seja, quando um grupo toma o poder também é uma solução política. Existe um famoso teórico militar antigo que define a guerra como a continuação da política por outros meios. E para quem acha a ditadura ruim, existem coisas piores, guerra civil, falência institucional, etc.
    “Ou a gente melhora os partidos ou continua ad infinitum” porque na “democracia representativa” mimimi, outra falácia. Pode haver um ponto de ruptura no meio do caminho. Revolução de 30 foi isto. Melhorar os partidos não está no horizonte visível (os donos não deixam), o que vai sair disto não se sabe.

    1. Não há jeito nenhum de se resolver as coisas com política, porque quem faz política quer poder, quer a continuidade do poder (logo, vão tomar decisões que iludem, gastam mais do que arrecadam, são populistas e nunca realistas, principalmente nas grandes questões de estado).

      Geralmente quem faz política é desqualificado educacionalmente, mas quando é qualificado, aplica uma ideologia nas ações de gestão, não o que aprendeu cientifixamente, vide o exemplo clássico da dama de vermelho que quebrou o pais porque rasgou fora (ou nunca aprendeu) economia. o curso que ela fez. Aprendendo ou não aprendendo, quebrou o país porque fez ideologia. Porque queria se manter no poder. Porque faz parte da política agir de forma irracional ou ideológica.

    2. Mas vamos aprofundar melhor o problema político, é a questão ideológica inserida, oposta totalmente a realidade dos fatos e ao conhecimento (balizado) que se precisa para tomar ações que funcionem. Ideologias têm asco à realidade.

      “…. ideologia é um conjunto de preconceitos, de ideias anteriores à experiência e à análise crítica e racional e que, nas palavras de Simon Blackburn, funcionam como “uma espécie de óculos que distorcem e dissimulam” a realidade. Nessa acepção, a ideologia leva a ajustar os fatos à teoria e não a teoria aos fatos, ou seja, é uma maneira de pensar que deturpa e ilude.”.

      Estamos cansados de ver ideologias de 200 anos que nunca funcionaram, se provaram nos governos que estiveram que nunca funcionaram, que causaram crises econômicas, institucionais, algumas até quebraram países, mas tem ainda um monte de maluco 200 anos depois que insiste em levantar essas bandeiras.

    3. Eis o problema da política e da ideologia: bandeiras, paixões, ignorância da realidade, são avessas ao mundo racional e à ciência.

      È notável que a democracia não pode funcionar bem desse jeito. Uma gestão pública nunca vai funcionar bem desse jeito. É muita maluquice e esquizofrenia no mundo ideológico. Bandeiras. Na prática não funcionam. E as pessoas não aprendem. Toda ideologia, seja religiosa ou política, é como se fosse um vírus cultural, passa de geração em geração sem autocrítica.

    4. O pior disso que nas nossas vidas particulares ou empresariais, não pode entrar ideologia mem bandeira porque senão quebramos. Mas é curioso (ou diria, um defeito congnitivo) achar natural um grupo ideológico ou político tomar o poder para fazer gestão por incompetência e uma visão esquiza da ralidade na gestão da vida de milhões de pessoas. Se as ideologias moldam os fatos para se encaixarem na visão ideológicas delas, vira um hospício. E se olha para o mundo é isso mesmo. Onde tem muita ideologia ou ideologia radical, os países são os mais atrasados, com raras exceções.

    5. Esse mundo só vai melhorar mesmo quando se perceber que a gestão pública tem de funcionar como fazemos nas nossa vidas pessoais ou empresariais: precisamos de qualificações e competências, olhar para os dados que nos chegam e agir em cima deles, não damos atenção a bandeiras ideológicas (esquizas a tudo isso).

      Vai só melhorar (porque foi escolhida uma forma de encontrar soluções realistas) quando as pessoas forem elencadas para a gestão pública por competência qualificada e comprovada, por formação específica, isenta de ideologias, pois aí vão lidar com a realidade dos fatos e usar a ciência (conhecimento do que aprenderam) para melhorar as coisas e evoluirmos positivamente em qualquer área de ação de abrangência da coletividade.

    6. Não sou otimista dessa mudança paradigmática, apesar que no mundo civilizado as ideologas e os partidos se esfarelam, principalmente na Europa. Esfarelam-se porque visivelmente caducaram. Mesmo assim, uma ruptura de representatividade mudando de ideologias para reais competências não vai acontecer tão cedo, pois foi constatado um defeito cognitivo originado da nossa evolução como espécie. Boa parte das pessoas têm a ânsia juvenil de se entregarem a contos de fadas ideológicos e querê-los no poder público ou em qualquer agremiação de classe.

    7. Quem sabe disso e entende como isso funciona até acha bizarro como a coisa é contraditória. Explico: na nossa vida pessoal escolhemos os melhores médicos, contadores, auxilares financeiros, advogados, que podemos contratar. Competências. Até na hora de elegermos síndicos somos extremamente seletivos na escolha que é baseada em competência (já que vai ser resppnsável por preservar o nosso bem e lidar com o dinheiro para as despesas). Um anafalbeto não teria chance, até porque não saberia nem emitir um boleto. Mas é bizarro como despirocamos e somos extremamente irracionais votando em ideologias, partidos ou ideias absolutamente sem pé na realidade para comandar um país. Não damos a mínima para competência ou se a pessoa realmente sabe o que está falando. Se é coerente. Pior, prometem o paraíso com a ideologia deles na prática, ou seja, a esquizofrenia. Nao tem como dar certo. Adoramos ser iludidos. Votamos em bandeiras. E a desgraça vem a galope porque política nunca foi nem será a solução.

  3. Existia a possibilidade da foto da Raquel Dodge ser uma montagem. Não é, a foto original foi tirada com um equipamento Apple em 25 de janeiro de 2012 às 3 horas, 41 minutos e 57 segundos. Só para lembrar os espertinhos que o arquivo de imagens tem mais informações, não só a imagem.

  4. Editor deveria fazer um exercício, sempre que fosse falar algo num rompante deveria respirar fundo e ficar quieto. A interrupção “estou numa fase de mandar todo mundo pastar” não acrescentou absolutamente nada.
    Certa feita numa repartição pública no interior do RS estava aguardando atendimento. Uma das criaturas que atendia o público atendeu o celular (particular). Incontinenti parou de trabalhar e anunciou que teria que resolver um problema urgente noutro lugar. Alguns minutos depois alguém olhando pela janela enquanto esperava se revoltou: a “urgência” era comer bergamota e tomar chimarrão com outros no andar térreo. Disto está cheio por aí.

  5. Com vermelhinhos não se perde tempo. Podem achar o que quiserem. Não tem a mínima importância.
    Entrevista com o Moro foi boa. Não se enrolou com o auxílio-moradia (diz que não viu mas já passa boato adiante). Ninguém sai das ciências criminais da PUCRS impunemente, é um valhacouto de vermelhinhos. Quanto aos entrevistadores chapa-branca explica-se facilmente. Se colocassem um dos que os vermelhinhos gostam iam aparecer perguntas do tipo “o que o senhor acha do golpe que ocorreu em 2016?”. Iam aproveitar o espaço para divulgar as próprias ideias e a entrevista iria para o beleléu. Já aconteceu, na semana anterior o debate era sobre economia e chamaram o historiador Luiz Felipe Alencastro. Perda de tempo.

  6. Parada segura tem custo sim, parar um ônibus e colocar em movimento novamente tem custo. Também não existe nenhum estudo da relevância ou impacto da lei, é tudo na base do “achismo”: se existir mulheres precisando parar fora da parada, se existir alguém de idade. De repente são meia dúzia e o custo citado é irrisório. Mas também tem coisas mais importantes para preocupação.

  7. Política tem que ter resultado útil. É meio para um fim, é uma ferramenta. Todo mundo sabe o que acontece com ferramenta que não serve para mais nada. CPI só tem utilidade eleitoral para alguns, logo não interessa para parcela considerável da população. A única desculpa é “ajeitar” a burocracia, mas burocracia do jeito que é praticada no Brasil não resolve nada e geralmente atrapalha.
    “O jogo é este” é um papo conservador, coisa de gente que não quer mudar nada porque a adaptação dá muito trabalho.
    Além disto presta-se muita atenção nas bobagens e deixa-se coisas mais importantes tais como o plano diretor em segundo plano.

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