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CIDADANIA. Com reutilização de caixas longa vida, projeto da UFSM leva conforto a moradores do Km 3

A casa de Nádia foi destruída e ela perdeu todos os móveis. Mas o projeto a ajudou e às filhas Sthéfane, 16 anos, e Vitória, 8 anos

Você sabe o que são os “Engenheiros sem Fronteiras”? E conhecem os “Lares sem frestas”? Não? Bueno, desnecessario amofinar-se. Tem um montão de gente que não sabe, embora o trabalho excepcional que surgem a partir dessas duas (e outras) expressões, tendo como mira gente que muito precisa deles.

Pra saber um pouco mais, inclusive do que acontece aqui em Santa Maria, vale meeeesmo conferir a reportagem assinada por Mariana Machado (texto) e Rafael Happke (foto), da revista Arco, da Universidade Federal de Santa Maria. Tem até exemplos fascinantes do trabalho desse povo. Acompanhe, aqui:

LARES SEM FRESTAS – Projeto da UFSM leva conforto a moradores do Km 3 em Santa Maria a partir da reutilização de caixas longa vida

Moradora do bairro Km 3 há mais de seis anos, Nádia Beatriz Dias Rodrigues teve a casa destruída e perdeu todos os bens em uma enchente. Após receber da Prefeitura de Santa Maria um novo terreno, ela reconstruiu a moradia com tábuas de madeira. Frestas na estrutura, no entanto, permaneceram. O quarto das filhas Sthéfane, de 16 anos, e Vitória, de 8 anos, era o cômodo mais úmido e constantantemente alagado em dias de chuva. Além disso, o banheiro da casa era muito frio, o que dificultava o banho das meninas e as deixava mais expostas a doenças nos dias de inverno.

Em junho de 2017, o trabalho desenvolvido por uma Organização Não-Governamental (ONG) da cidade possibilitou a melhora nas condições estruturais da casa de Nádia e das filhas. Criada em setembro de 2016 por alunos dos cursos de engenharia da UFSM, com orientação do professor João Kanieski, o Núcleo Santa Maria da ONG Engenheiros Sem Fronteiras surgiu a partir de modelos já existentes em outros países. Aberta também para alunos de fora da Universidade, a ONG conta com a participação de estudantes das Engenharias e da Administração. Atualmente, 27 membros compõem a equipe.

Uma das principais frentes de ação do grupo é o Lar Sem Frestas (LSF), responsável pela reforma na casa de Nádia. Inspirado na iniciativa Brasil sem Frestas, o LSF iniciou no Km 3, na região nordeste de Santa Maria, como uma forma de retribuir à comunidade. “Foi o pessoal da ONG Estação dos Ventos, projeto social do bairro, que nos ajudou a começar o Engenheiros Sem Fronteiras, dando sugestões de projetos e nos ensinando como realizar ações sociais efetivas. Escolhemos realizar o projeto no bairro  para agradecer tudo o que eles fizeram por nós”, relata Matheus Filappi, coordenador do projeto Lar Sem Frestas e estudante de Engenharia Civil da UFSM. Matheus explica que a intenção é unir a engenharia à sustentabilidade, pensando em questões sociais e não apenas em grandes empreendimentos. Além disso, é uma oportunidade de aplicar na prática a teoria recebida em sala de aula.

(Boa) Ação sustentável 

A atitude é simples: revestir as casas internamente com embalagens longa vida, a fim de cobrir as frestas das paredes e proporcionar um pouco de conforto aos moradores. A escolha do material se deu à grande quantidade de produtos consumidos em caixas longa vida, como o leite e o suco. Além de ser uma solução sustentável, é eficiente, já que o material das embalagens tem resistência devido…”

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Um Comentário

  1. Embalagens longa vida não são fáceis de reciclar. Papel grudado em alumínio e plástico. Resolve o problema do vento, mas o sustentável é discutível. Papel deteriora com o tempo, alumínio tem seu impacto. Já o plástico é outra história, ele “esfarinha” e no nível microscópico começa a aparecer tem todo lugar. Questão é: o que acontece com as embalagens uma vez que são substituídas nas frestas?

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