Coluna Observatório. Há quem não ache o Frentão o tal
Schirmer e Farret.
Juntos ou separados,
qual a melhor opção?
A tese, ressalve-se, não é de Observatório, mas de importante liderança que, até outro dia, participava ativamente das negociações em torno do frentão oposicionista que terá a liderança do deputado federal Cezar Schirmer, do PMDB.
Segundo esse militante, é mais difícil derrotar o PT com um candidato apenas. O melhor seria ter pelo menos dois, quem sabe até três nomes fortes, e separados. A opinião, que uns e outros consideram exótica tem muito a ver com a aritmética.
A base de toda a elocubração é entendimento mais ou menos generalizado segundo o qual, por exemplo, PT e PP (leia-se José Farret) teriam 30% já na largada. Cezar Schirmer, 25%. Nesse cenário, olha a tese aí, para vencer o pleito seriam necessários não mais que 7% (no máximo) adicionais para Farret e 12% para Schirmer. Um quarto candidato (Pozzobom?) teria maiores dificuldades mas, se conseguir entrar na campanha com um patamar de, digamos 20% (o que significaria retirar alguma coisa dos demais oposicionistas), precisaria avançar outros 17%.
E o que aconteceria, segundo o autor da tese, na hipótese de um candidato único (no caso, Schirmer) de oposição? Ele teria o embate direto com a bem avaliada administração petista, que deve melhorar ainda mais com as obras do PAC (é o que todos dizem, mas evitam faze-lo publicamente) e, de inhapa, teria que conquistar no mínimo 20% adicionais de votos. Aqui, no papel, pode-se até discordar, mas faz sentido.
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