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ESCÂNDALO. Presos superintendente do Banrisul e executivos de agências de propaganda

R$ 3 milhões apreendidos. Prejuízo do Banrisul sería de no mínimo R$ 10 milhões. PF encontrou semelhança com Operação Rodin

Tratei do tema num flash publicado na tarde desta quinta-feira. É um escândalo de grandes proporções, envolvendo pelo menos um graduado dirigente do Banrisul e duas agências de propaganda, que atendiam à instituição. As investigações, que já duram 18 meses, foram conduzidas pelo Ministério Público de Contas do Tribunal de Contas do RS e pela Polícia Federal,

Munida de 11 mandados judiciais de busca e apreensão, a força-tarefa foi à luta. Nas casas de suspeitos as autoridades encontraram dinheiro vivo, que alcançaria R$ 3 milhões, em moeda nacional, Dólar e Euro. Por não explicarem a origem do troco, houve as prisões.

Vamos ficar por aqui. Um bom relato desse superescândalo e suas possíveis conseqüências, além das repercussões iniciais, acompanhe reportagem publicada, na noite desta quinta, no jornal eletrônico Sul21. O texto é de Núbia Silveira, com foto de divulgação da Polícia Federal. A seguir:

PF prende três suspeitos de desviar recursos do Banrisul

A força-tarefa montada pela Polícia Federal para investigar um possível desvio de R$ 10 milhões do Banco do Estado (Banrisul) realizou três prisões na manhã de hoje (quinta, 2/9). Foram presos o superintendente de marketing da instituição, Walney Fehlberg, e representantes das agências de publicidade que atendem o Banco: Gilson Storke, da SL&M, e Armando D’Elia Neto, da DCS.

As prisões foram feitas, porque os policiais federais apreenderam na casa dos suspeitos um total de R$ 3 milhões, sem origem identificada. Também foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão em duas agências do Banrisul. No total, 76 policiais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 na Capital e um em Gravataí.  

Os desvios de recurso da área de marketing estão sendo investigados também pelo Ministério Público e Ministério Público de Contas. A suspeita é de que, nos últimos 18 meses, funcionários do Banco e das agências de publicidade estariam desviando recursos da instituição, superfaturando na produção dos trabalhos de marketing, contratados com as agências.

Por sua vez, as agências contratavam serviços de terceiros, que cobravam preços menores pelos trabalhos dos que os cobrados do Banrisul. Uma  testemunha afirma que um projeto que teria custado em torno de R$ 350 mil teria sido faturado em R$ 546 mil. Os crimes cometidos seriam os de evasão de divisas, ocultação de bens e valores e sonegação fiscal…”

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