EXTRA. Por segurança, Prefeitura bloqueia toda a rua do Centenário e fecha parcialmente a Acampamento
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Por MAURÍCIO ARAÚJO (texto) e JOÃO ALVES (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
No final da tarde desta sexta-feira (13), a Defesa Civil de Santa Maria interditou parte da Rua do Acampamento e fechou totalmente a Rua Dr. Turi, no Bairro Centro. A interdição levou em conta a segurança da população – já que o prédio do Colégio Metodista Centenário, que incendiou em 2007, está comprometido – e, também, a preservação do bem, que é tombado pelo Município como Patrimônio Histórico.
O motivo dos bloqueios foi porque a Justiça reconsiderou a decisão que determinou a demolição do prédio histórico do Colégio Metodista Centenário. Pela decisão judicial, o prédio não pode ser demolido neste momento – embora ofereça riscos à população que circula naquele espaço. Dessa forma, coube ao Poder Público, como medida de responsabilidade e de segurança aos cidadãos, realizar a ação de interdição das ruas até que o proprietário apresente laudos técnicos e tome as medidas necessárias para garantir a segurança no local.
“A Prefeitura sempre esteve monitorando a estrutura por meio da Defesa Civil e respeitou o direto que a Justiça deu ao proprietário do prédio de resolver a questão. Mas, foi necessário tomar estas medidas como forma de garantir a segurança da população, já que a Rua do Acampamento é uma das principais vias de Santa Maria”, disse o secretário chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez.
No final na tarde de sexta, a instituição foi notificada pelo Executivo (clique aqui para ler a notificação na íntegra), e, em seguida, a Defesa Civil e a Secretaria de Mobilidade Urbana já iniciaram o fechamento parcial de uma via e total da outra.
Em 2007, o Colégio pegou fogo, deixando em ruínas o Edifício Eunice Andrew, construído em 1922. Já em 2015, a Prefeitura tombou os bens móveis e imóveis do Colégio Metodista Centenário. No entanto, em dezembro de 2017, a Justiça autorizou a demolição da estrutura – que havia sido solicitada pela instituição Metodista, com apoio da Prefeitura, já que a estrutura apresentava risco de desabamento.
“O objetivo é garantir a segurança das pessoas que circulam por ali. Assim, essas medidas foram adotadas para preservar a integridade da população e para que seja realizada um estudo técnico da viabilidade do bem, que é tombado pelo Município”, explicou a procuradora-Geral do Município, Rossana Boeira.
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Moro próximo ao colégio, uma empresa chamada DPP estava a 3 dias esperando decisão da prefeitura para demolir e não foi concedida pelo que me informei. Agora, no dia que a empresa de demolição pegou as máquinas e foi embora por não ter a liberação, a própria prefeitura diz que o prédio está caindo e interditou as ruas, prejudicando todos nós…
Que cidade é essa?
Provavelmente se morrer algum inocente devido à queda dos muros, a prefeitura vai se omitir e culpar alguém…
Descaso total….
Como tudo na Brasil com “penso” é mais caro e querem fazer tudo pelo menor preço. Decreto Executivo 31 de 02 de Abril de 2015. Tombamento diz respeito a “I- Edifício Eunice Andrew (1922) – incendiado em 17/05/2007 – estrutura remanescente (ruina) e os mastros para bandeiras”. Existe também um abatimento de impostos envolvido ( até 85%), mas é secundário. Coisas do Schirmer.
Não deviam ter tombado as ruínas. Que se reconstruísse o prédio da melhor maneira possível preservando as características exteriores (piso de madeira é risco de incêndio) e depois, se fosse o caso, fizessem o tombamento (do resto do colégio tombaram até os pianos).
Do jeito que foi feito, o problema que era da instituição e dos ex-alunos virou um problema municipal, foi necessário acionar o judiciário, etc.
Até agora não entendi porque a prefeitura ou quem quer que seja não tomaram alguma atitude concreta contra o Instituto Metodista Centenário.
É um absurdo ficar 10 anos sem nenhuma alteração.
Onde foi parar o dinheiro do seguro?
E a arrecadação do Instituto não é capaz de conseguir financiamento para o restauro?
A Fames é deficitária?
De fato queria saber o que realmente fizeram com o Colégio e o porque dessa morosidade.
É uma verdadeira vergonha para a nossa cidade ter que conviver com absurdos como este.
Estão esperando outra tragédia?
Um novo prédio abandonado como o da Rio Branco.
Uma nova Kiss?
Chega de descaso, de favorecimentos apenas cumpram com os seus papéis institucionais e sigam o rigor da lei.
Só coisa de Brasil mesmo. O prédio está tombado e… caindo ao mesmo tempo. Há anos. Nem a CNN acreditaria nessa notícia.
Acho que tem alguém que não entendeu o que está acontecendo. Será a chuva? O calor? A febre que anda por aí?
Algum ranço do Pozzobom com alguem da direção do metodista….da o canetaço quem por ora detém a caneta.Pasmem…..
Mais de 10 anos e ainda não se tomou uma medida definitiva. E agora toda a população vai pagar por causa dessa interdição.