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POLÍTICA. Centrais sindicais preparam “1º de Maio” unificado inédito em Curitiba em solidariedade a Lula

Vagner Freitas (centro), Índio e Juruna (esq), Pegado e Adilson (dir), entre outros lideranças das centrais sindicais defendem “luta comum”

Da redação da REDE BRASIL ATUAL, com foto de Divulgação, publicada no jornal eletrônico SUL21

Liberdade de Lula, garantia de direitos, revogação da reforma trabalhista e da emenda dos gastos públicos, empregos qualificados e manutenção da política de valorização do salário mínimo são algumas das reivindicações das centrais sindicais, que fizeram ato na … quarta-feira (18) em Curitiba, no acampamento instalado nas proximidades da Superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso desde o último dia 7.

Os sindicalistas reafirmaram a realização de um inédito 1º de Maio unificado, na capital paranaense, em solidariedade a Lula. Além disso, eles estão apresentando suas reivindicações básicas para os candidatos à Presidência da República. Com isso, em certa medida retomam o movimento de 2010, quando divulgaram uma “agenda” da classe trabalhadora.

Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, são projetos de país que estão em jogo: “Desenvolvimento com distribuição de renda ou jogar fora a soberania nacional”. Ele afirmou que a prisão do petista se relaciona com a disputa eleitoral. “Se o Lula não fosse candidato a presidente, ele não estava preso.” Vagner lembrou que nem todos os sindicalistas são eleitores de Lula, mas estão unidos por esse projeto nacional.

“O Brasil hoje não é uma democracia”, disse o presidente da CUT. “As liberdades democráticas, as liberdades individuais, foram canceladas”, acrescentou. “Eu não elegi o (Sérgio) Moro, eu não elegi nenhum juiz, elegi o Lula e a Dilma, e eles tiraram isso. Não pensem que nós vamos esmorecer.”

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, destacou as várias ações unitárias que as centrais vêm realizando, com foco nas questões que têm convergência entre as entidades. “O companheiro Lula foi capaz de unificar os trabalhadores, unificar a sociedade, inclusive quando estava era presidente da República”, afirmou, enfatizando políticas de distribuição de renda e redução da desigualdade.

“Uma parte da sociedade quer a manutenção dos privilégios, e os trabalhadores querem aumentar a sua participação, sua organização”, disse Juruna, que apresentou uma lista de reivindicações em comum feitas pelas centrais. “A principal vitória que queremos é Lula livre.”

Também para o secretário-geral da UGT, Francisco Canindé Pegado, a prisão de Lula foi “arbitrária” e representou “um ataque frontal e direto” ao Estado de direito. “Tirar o direito de Lula de fazer a disputa nas urnas é um golpe. Se querem fazer alterações, se querem pegar, se querem prender, mediante a legislação que está aí, que se faça a reforma do Judiciário. Mas que não se faça apenas para pegar o ex-presidente Lula. o que nós defendemos são direitos iguais, e que todo o cidadão possa se defender quando é acusado.”

O secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio, acrescentou que o juiz Sérgio Moro “adequou” o julgamento de Lula ao calendário eleitoral. E que essa perseguição ao petista representa algo mais amplo, um ataque maior à democracia e aos trabalhadores. “Por isso devemos saudar essa unidade por um 1º de Maio histórico.”

Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, a crise se agrava “diante da imprevisibilidade política, e da agressão e ruptura democrática, que tem como objetivo pôr fim a um ciclo importante de mudanças”, um período que ele identifica, principalmente, no governo Lula, mas também na gestão Dilma. “Num curto espaço de tempo, esse consórcio conservador agiu para pôr fim a um mandato constitucional de uma presidenta legitimamente reeleita pelo voto popular. Não bastasse tomar de assalto o mandato da Presidência, os objetivos estão se desenhando desde a aprovação da PEC 55 e o congelamento dos investimentos públicos”, afirmou.

Ele interpreta as ações de unidades das centrais como “um estágio de maturidade”. “A prisão de Lula é prisão de um povo que sonhou um dia com uma vida mais digna. Por isso, é justo levar solidariedade e seguir na resistência”, afirmou Adilson.

Além das centrais, também participaram do ato em Curitiba, entre outros, os presidentes dos sindicatos dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, e dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, e a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. Estavam lá ainda o presidente do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Celso Napolitano, e o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.

Durante todo o dia, as centrais participarão de atividades em Curitiba. O local do 1º de Maio ainda será definido. Leia na íntegra o documento das entidades:…”

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