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UFSM. Congelamento de recursos ameaça Assistência Estudantil. Situação estaria bem próxima do “colapso”

Casa do Estudante na UFSM, no campus de Camobi: até alojamentos provisórios estão lotados, por aumento da demanda histórica

Por FRITZ R. NUNES e JÚLIA MAIA (com informações da UFSM/Andifes e foto de Arquivo), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

A assistência estudantil na UFSM está com os recursos congelados desde 2016, sendo que o principal efeito disso acaba sendo na moradia estudantil. No primeiro semestre de 2018 ingressaram 400 estudantes na moradia provisória, quando a média histórica oscilava entre 200 e 300 acadêmicos. Além disso, a demanda sobre o Restaurante Universitário (RU) também cresceu. Foram 1,6 milhão de refeições em 2016 e 1,8 milhão em 2017. Os números são da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) da UFSM.

Conforme o pró-reitor, professor Clayton Hillig, o aumento no ingresso de estudantes com perfil que se enquadra no Plano Nacional de Assistência (Pnaes), que corresponde a até 1,5 salário mínimo per capita de renda familiar, é acompanhado pela maior procura pela refeição subsidiada pelos estudantes, especialmente devido à crise econômica e o desemprego. Ainda segundo Hillig, a “situação está sendo contornada, mas estamos muito próximos do colapso”. O pró-reitor afirma que medidas estão sendo estudadas para superar essa situação, mas ainda não adiantou quais seriam.

Os obstáculos enfrentados pela UFSM na questão da assistência estudantil não são uma exceção. Ao contrário, representa um problema que afeta a maioria das universidades, conforme noticiado pela própria Associação de Dirigentes das Instituições Federais (Andifes). Em reportagem produzida pela assessoria da Andifes e publicada no site da UFSM, vários reitores informaram detalhes sobre o drama que estão enfrentando.

Cortando em outras pontas

O reitor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Marco Antonio Hansen, afirmou estar muito preocupado com a sustentabilidade dos restaurantes universitários. “Trago uma grande preocupação sobre a falta de recursos do Pnaes. Me falta um recurso no valor de R$ 3,2 milhões para conseguir complementar o ano de 2018 no que diz respeito à alimentação subsidiada aos estudantes. Para conseguir manter a assistência estudantil, nós já abrimos mão de outros serviços, como redução dos funcionários da limpeza, fazendo com que os funcionários que restam estejam sobrecarregados”.

Para a reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraya Smaili, a situação da assistência estudantil é dramática. “Estamos enfrentando situações bastante críticas, porque houve aumento na demanda nos restaurantes universitários, assim como dos auxílios-permanência. Os recursos estão congelados há três anos, sem reajuste e com o aumento da demanda. Não é necessário se aprofundar no assunto para saber que vamos entrar num colapso em breve se não houver revisão urgente da matriz do Pnaes”, disse ela…”

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