EconomiaMeio AmbienteSanta MariaTrabalho

CIDADE. Greve dos caminhoneiros cria problemas à Corsan: água potável garantida só por mais três dias

Corsan só tem insumos para garantir água potável à população por mais três dias. Dificuldades para receber cloro e sulfato de alumínio

No site da Rádio Medianeira, por FABRÍCIO MINUSSI, com foto de Reprodução

A paralisação dos caminhoneiros está impedindo a distribuição de insumos para o tratamento de água nas estações da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) no Rio Grande do Sul. Segundo a companhia, faltam cloros e sulfato de alumínio. Se a situação persistir, há risco de falta de água no final de semana em algumas regiões do Estado, especialmente no Sul e Centro. A empresa informou que está em contato com a Secretaria de Segurança do Estado e as polícias rodoviárias Estadual e Federal para viabilizar o deslocamento dos caminhões com insumos, que estão parados nas estradas.

Em entrevista à Rádio Medianeira, o superintendente Regional da Corsan, José Epstein, disse que ainda há insumos para garantir o abastecimento de água na cidade para até o próximo domingo (27). Segundo ele, a solução não passa, apenas, na liberação das cargas que estão retida, tendo em vista que há falta de combustível para garantir o deslocamento desses insumos até ás regionais da Corsan. O superintendente regional reforça que o abastecimento nas três grandes cidades atendidas pela companhia, Santa Maria, Santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul, está garantido até domingo e que nesta sexta-feira (25), será feita uma avaliação da situação.

OUÇA A ENTREVISTA COM JOSÉ EPSTEIN

Epstein disse que a companhia ainda não mapeou uma logística, caso haja a necessidade de restringir o abastecimento de água na cidade. No entanto, ele disse que, se houver algum tipo de racionamento, que o abastecimento será mantido, por exemplo, para áreas de grande aglomeração e de hospitais, por exemplo. A Superintendência Regional da Corsan faz o abastecimento de água em trinta cidades da região. Nos municípios de pequeno porte, o fornecimento de água está garantido para ainda quinze dias.

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

3 Comentários

  1. A questão é não depender de um único modal de transporte. Obvio que locomotivas funcionam com diesel e que ferroviários podem fazer greve. Só que se a distribuição de combustíveis é feita por trens, as ferrovias vão até as refinarias. Ou seja, as locomotivas tem combustível direto da fonte. Além disso, bloquear ferrovias é mais complicado do que bloquear estradas e desbloquear ferrovias é mais fácil que desbloquear estradas.

  2. A culpa é do Cabral que descobriu o Brasil. Ferroviários também fazem greve. Locomotivas funcionam com diesel.
    Em outras condições, dependendo do governo, falariam que a notícia é “terrorismo”.
    Corsan não pode esperar até domingo, tem que contatar a secretaria de segurança pública e fazer chegar os insumos com escolta e, se necessário, em caminhões da Brigada. Qual a vantagem de ser estatal se não pode usar os recursos do estado?

  3. E as ferrovias? Pra que servem? Depender de caminhões e transportadoras para insumos básicos é loucura e uma vergonha para uma cidade ferroviária.
    O Fernando Henrique privatizou tão bem nossas ferrovias que hoje elas não servem nem pra distribuir combustíveis.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo