GARE. Cerca de 150 pessoas vão à audiência que ouviu anseios da comunidade sobre a concessão
Contribuições foram apontadas e constarão do edital a ser lançado em breve

Por Diniana Rubin (com fotos de Marcelo Oliveira) / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Para preservar o patrimônio histórico e fazer o uso sustentável do espaço público, a Prefeitura de Santa Maria realizou uma audiência pública para debater a concessão do prédio da Gare. A reunião ocorreu na noite desta segunda-feira (28), no LabCriativo do Mercado da Vila Belga, e reuniu cerca de 150 pessoas, entre autoridades do Executivo, do Legislativo e de diversos setores. Além da apresentação de estudos para a viabilidade de ocupação, houve momento para o público se manifestar com ideias e perguntas. As contribuições apontadas serão compiladas e constarão no documento do edital de uso do prédio público que deve ser lançado em breve.
O prefeito Rodrigo Decimo, saudou todos os presentes e deu início aos trabalhos com uma mensagem sobre a importância da iniciativa.
“Este é mais um momento importante para o nosso governo porque a audiência mostra o interesse e o compromisso com este bem público que é a nossa Gare. Discutir a proposta de concessão é fundamental para sua preservação, principalmente como importante polo de cultura, turismo e desenvolvimento econômico. A Gare foi inaugurada em 1885, ela símbolo da própria identidade de Santa Maria, se transformando num dos maiores entroncamentos ferroviários do Estado. Temos o dever de proteger. Assumimos o compromisso de revitalizar a beleza arquitetônica e o resgate do patrimônio histórico.”
E mais: “precisamos lotar de vida a Gare, e neste contexto, apresentamos a concessão para a iniciativa privada ocupar e cuidar do espaço, não estamos privatizando, mas sim, para aliviar os cofres públicos da manutenção do espaço, e promover a Gare como local gastronômico, cultural e turístico. A Gare continuará sendo patrimônio público, não é venda do local. Estamos construindo juntos o melhor modelo de concessão para elaborar o edital de licitação. Reafirmo o nosso compromisso com a preservação do patrimônio histórico transformando o local em um polo cultural do Município”, destacou o prefeito Rodrigo.
A secretária de Cultura, Rose Carneiro, está à frente do projeto de concessão desde 2020. Ela mostrou em fotos o antes e o depois da parte interna e externa, além da recente revitalização do prédio histórico da Gare. A secretária também apresentou os dados da Consulta Popular Virtual (veja o arquivo em PDF, no final deste texto) para utilização do prédio, realizada de 20 de fevereiro a 8 de março deste ano.
Foram 641 respostas que citaram questões referentes à infraestrutura, segurança, turismo, desenvolvimento urbano, modelos de gestão, e desejo de um espaço multifuncional. Entre algumas considerações, por exemplo, sobre quais atividades devem ser priorizadas na programação do espaço, estão: 38% apresentações artísticas e shows ao vivo; 31,9% eventos turísticos e feiras temáticas; 19,8% oficinas e cursos culturais; e 10,3% programas educativos sobre a história ferroviária.
“Olhamos com muito carinho e atenção para a Gare como espaço de identidade, memória e futuro. O compilado da consulta também servirá como documento para o edital. Agradecemos a todos que responderam a consulta e a vocês que estão aqui nesta noite nos ajudando a pensar o futuro do espaço”, lembrou a secretária Rose.

A secretária de Governança, Carolina Lisowski, elucidou acerca da lei 6.969, aprovada em dezembro do ano passado, que autoriza a concessão do uso dos espaços públicos da Gare, ou seja, que o Poder Executivo conte com a iniciativa privada como operadora de alguns serviços. Em contrapartida, realizará a manutenção do espaço, os reinvestimentos na estrutura e a sustentabilidade da operação. A lei define também o uso dos espaços abrangendo as áreas de turismo e cultura, podendo abrigar inclusive espaços gastronômicos no local.
A lei envolve outras contrapartidas ao Poder Executivo, o que significa a garantia do movimento cultural por meio de editais de ocupação do Auditório e a sede do Memorial Ferroviário (Salas 10 a 17 do Pavilhão 3, além de áreas comuns e os vagões), sob gestão da Secretaria de Cultura. O Largo da Gare não está no objeto de concessão, e seguirá sendo gerido e utilizado pelo Executivo.
“Aprofundar os critérios servem para nortear o processo que está em andamento. Não haverá privatização do prédio. A concessão se dará por contrato através de processo licitatório, porém, o prédio permanece com a gestão feita pelo Município. Assim, o Poder Executivo concederá o prédio, mas permanece com a administração sendo o titular do bem público. A previsão de concessão é pelo período de 20 anos. Importante destacar que há exigências legais e que devem ser cumpridas, como ter um guia de uso do prédio, assim como a necessidade de autorização e aprovação prévia e expressa de modificações, caso sejam necessárias. O concessionário deverá estar ciente que benfeitorias realizadas na estrutura, ao final da concessão, ficam no prédio. São vários detalhes e especificidades que estarão no documento para licitação. Aproveito e agradeço pela Comissão Especial da Câmara que vem acompanhando cada etapa desta iniciativa, e se soma ao bem comum deste patrimônio”, disse a secretária Carolina.
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Na sequência, foi aberto o espaço para perguntas e considerações. Artesãos, moradores, familiares de ferroviários e representantes de entidades tiveram dois minutos para falar suas observações. Entre algumas prioridades de ocupação do espaço de acordo com o acolhido nas escutas da consulta pública, estão destinar ao lazer e convivência, feiras, comércio identitário, gastronomia, atividades culturais, utilização dos espaços por artistas locais, memorial ferroviário, entre outros apontamentos.
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O dia em que tiver iluminação de verdade (não essa amarelada fraca, herança do Bom), acessibilidade nas calçadas, segurança pública de verdade e música, artes plásticas, poesia, teatro, dança, festas e gastronomia da boa, talvez quem tenha poder aquisitivo passe a frequentar cotidianamente. E o município volte a ser a Cidade Cultura que um dia pretendeu ser. Oremos.
Resumo da opera II. Se der errado os responsaveis têm nome e sobrenome, basta olhar acima. E não adianta pagar publicidade para vender a imagem que é ‘um sucesso’. O que, alás, é um costume da aldeia.
Resumo da opera. Muito dinheiro gasto numa coisa das patotinhas, do mesmo jeito que o Art Déco. Não tem problema porque ‘a população vai ser educada por meio de campanhas de conscientização a respeito da importancia da bagaça’. Só esqueceram de perguntar para a plebe rude se não tem problemas mais urgentes. Alas, Paço Municipal contigencia verbas. Menos na publicidade paga na Rede BullShit onde a troca de lampadas continua a render.
Artesões? Sim, vermelhos querem um naco para chamar de seu. Como a ‘incubadora social’ da UFSM dinheiro publico subsidiando artesanato. Que não passa de transferencia de renda disfarçada. Simples assim.
Museu ferroviario para ser visitado em horarios comerciais pelos corpos discentes das escolas da cidade. A cabresto.
Audiencia para ‘ouvir anseios da comunidade’, mas na noticia é só discurso vazio de politicos.