GREVE. Maioria dos bancos públicos de Santa Maria parou, no início do movimento

Daqui a pouco, às 5, no Clube Santamariense, os bancários se reúnem para avaliar o movimento paredista iniciado na parte da manhã. As primeiras informações, porém, já dão conta da adesão da maioria das agências de bancos públicos, como mostra material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa do Sindicato da categoria. O texto e a foto são de Maiquel Rosauro. A seguir:

“Greve dos Bancários inicia forte em Santa Maria

O primeiro dia de greve dos bancários começou com uma forte mobilização em Santa Maria. O primeiro levantamento realizado pelo Sindicato dos Bancários indica que a grande maioria das agências dos bancos públicos foi paralisada.

Todas as agências da Caixa Econômica Federal no município aderiram à greve. Nas agências do Banco do Brasil, o atendimento é parcial em praticamente todas as unidades.

Já no Banrisul, não tiveram atendimento hoje as agência das avenidas Dores e Medianeira e na unidade da Rua Doutor Bozano. Na agência Centro e Tancredo Neves a adesão é parcial. Apenas a agência Camobi não aderiu à greve.

Segundo o diretor do Sindicato Tadeu Menezes, surpreende a adesão dos banrisulenses no primeiro dia de greve.

– Não esperava uma mobilização tão forte dos colegas do Banrisul neste primeiro dia, eu tinha uma expectativa menor. Porém, a proposta específica apresentada pelo banco ontem indignou o pessoal e os motivou à greve – explica Tadeu Menezes.

Os caixas de atendimento de todas as agências em greve estão liberados aos clientes. Hoje, às 17h, no Clube Santamariense, será reaberta a assembleia para discutir a greve da categoria.

Principais reivindicações

 .: Inflação mais 5% de aumento real (total de 12,8%);

 .: PLR de três salários mais R$ 4.500;

 .: Piso do Dieese (R$ 2.297,51);

 .: Vales Alimentação e Refeição de R$ 545 cada;

 .: PCCS para todos os bancários;

 .: Auxílio-educação, incluindo graduação e pós;

 .: Emprego – Ampliação das contratações, inclusão bancária, combate às terceirizações e à rotatividade por meio da qual os bancos aumentam seus ganhos com a redução dos salários, além da aprovação da convenção 158 da OIT;

 .: Cumprimento da jornada de 6 horas;

 .: Fim das metas abusivas;

 .: Fim do assédio moral e da violência organizacional;

 .: Mais segurança nas agências e departamento;

 .: Previdência complementar para todos os trabalhadores;

 .: Igualdade de oportunidades”

SIGA O SITÍO NO TWITTER