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CAMPANHA. Há 4 anos, os 31 deputados federais gaúchos eleitos arrecadaram, em média, R$ 1,2 milhão

Entre os seis candidatos eleitos que arrecadaram mais de R$ 2 milhões, quatro eram do PP. Os outros dois: um do PP, outro do DEM

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Reprodução), da Equipe do Site

Há um abismo financeiro entre as campanhas de candidatos à Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados. Na sexta-feira (10), o site mostrou que os 55 deputados estaduais gaúchos eleitos em 2014 tiveram uma receita média de R$ 327 mil, conquistando uma média de 44.224 votos (AQUI). Agora, é a vez de analisar os deputados federais a partir dos dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Rio Grande do Sul elegeu 31 deputados federais, há quatro anos, os quais registraram uma receita média de R$ 1.194.194,44 por candidato. Apenas seis superaram a marca de R$ 2 milhões, sendo que quatro são do mesmo partido.

No topo da tabela está José Otávio Germano (PP), com R$ 2,09 milhões e 81.503 votos conquistados; Jerônimo Goergen (PP), com R$ 2,755 milhões e 115.173 votos; Luiz Carlos Heinze (PP), R$ 2,713 milhões e 162.173 votos; Marco Maia (PT), com R$ 2,3 milhões e 133.639 votos; Renato Molling (PP), com R$ 2,248 milhões e 102.770 votos; e Onxy Lorenzoni (DEM), com R$ 2,062 milhões e 148.302 votos.

Entre os citados acima, duas curiosidades: Heinze foi o mais votado daquele pleito e José Otávio Germano, apesar de ser o candidato com mais recursos, entre os eleitos, foi o que teve a terceira menor votação. Alcançaram menos votos que o progressista apenas José Luiz Stedile (PSB), com 60.532 votos e R$ 510.712 de receita; e Ronaldo Nogueira (PTB), 77.017 votos e R$ 393.780 em caixa.

Entre os 31 eleitos, Sérgio Moraes (PTB) foi o único que não superou a marca de R$ 300 mil em receita. Ele arrecadou R$ 287.862 e conquistou 115.155 votos. Aliás, o petebista ficou próximo à média geral de votos entre os eleitos em 2014: 115.294 votos.

O santa-mariense Paulo Pimenta (PT) foi o sexto mais votado, com 140.868 votos e ficou na sétima posição entre os candidatos de maior receita, com R$ 1,9 milhões.

Ex-atletas se destacam

O site preparou um infográfico que mostra a relação entre receita e votos recebido de cada candidato (confira abaixo). Perceba como é acentuada a tendência do candidato com mais recursos ganhar mais votos. Porém, há exceções. É o caso já citado de José Otávio Germano e também o de Danrlei de Deus (PSD).

O ex-goleiro do Grêmio foi o segundo mais votado, com 158.973 votos, e teve uma receita de R$ 391.550. Apenas Sérgio Moraes e o ex-judoca João Derly (PCdoB), com R$ 372.436 arrecadaram menos. Confira:

 

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