ELEIÇÕES. Pesquisa da Record aponta: 53% votariam, mesmo se desobrigados. Ah, e quanto Lula influencia?
Por Correio do Povo
A pesquisa divulgada pela Record TV na noite desta segunda-feira que indicou a liderança de Lula e Bolsonaro na corrida ao Planalto também apontou um cenário de relativo otimismo e consciência cívica entre a população.
Segundo o levantamento, 53% afirmaram que participariam do próximo pleito mesmo que o voto não fosse obrigatório contra 44% dos eleitores que deixariam de votar. Os dados foram coletados pelo instituto Realtime Big Data, entre 10 e 12 de agosto, com 3,2 mil pessoas, e registrados no Tribunal Superior Eleitoral sob o número de protocolo BR-09102/2018.
Os entrevistados também foram questionados sobre o sentimento de otimismo em relação ao futuro do país. Para 48% deles, o Brasil deve melhorar em 2019. Acreditam que a situação deve permanecer a mesma 22%. Já os que veem um cenário de piora no próximo ano são apenas 18%.
Influência de Lula
Escolhido candidato à presidência pelo PT, Lula aparece na liderança no cenário estimulado com 29% contra 19% de Jair Bolsonaro (PSL). Como está preso em Curitiba desde abril deste ano, a validade de sua candidatura ainda deve gerar questionamentos jurídicos a partir de quinta-feira, prazo final para a inscrição da chapa no TSE e data em que a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, garantiu que o nome do ex-presidente deve ser protocolado. A sigla já apresentou um plano B, com o nome de Haddad para substituir Lula e a gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB) como vice.
No segundo cenário estimulado da pesquisa, quando Haddad substitui o nome de Lula, Bolsonaro lidera com 21% e em segundo lugar aparecem Marina Silva (11%), Alckmin (9%) e Ciro (8%) empatados tecnicamente. O nome do ex-prefeito de São Paulo aparece na quinta posição, com 6%, o mesmo índice de Álvaro Dias (Podemos). Já nos cenários de segundo turno, assim como Lula ganha contra Bolsonaro, Marina, Alckimin e Ciro, Haddad não consegue superar nenhum oponente apresentado aos pesquisados…”
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Dando risada. Editor é ‘molusquista’ juramentado e fica fazendo ‘propagandinhas’ para a ‘causa’. Direito dele, por isto mesmo que diz que não acredita em ‘neutralidade’.
Pois bem, dos 30% do Molusco metade são dele e metade são do partido. Ou seja, numa hipótese surreal do partido abandonar o sujeito sua votação cai pela metade.
Outro fenômeno a se observar é algo que aconteceu (e pode ser repetir aqui) na eleição do Trump: criaturas iam votar para o sujeito e diziam para o pesquisador que não tinham candidato.
Algo semelhante pode acontecer com a pergunta ‘votariam mesmo se desobrigados’. Número apresentado é parecido com Estados Unidos e Chile. É menos que Suécia e Dinamarca (lá pelos 80%), Alemanha (setenta e poucos porcento) e mais que a Suíça (perto de 40%).
Otimismo em relação ao futuro é pesquisa de ‘achismo’, opiniões sem base nenhuma.
Em 2014 foram 29% de abstenções, brancos e nulos nas eleições brasileiras.