MÍDIA. Abril anuncia a demissão de 500 funcionários (171 jornalistas) e extinção de 10 revistas. ‘Veja’ fica!
Do portal especializado COLETIVA.NET, com imagem de Reprodução
Nesta segunda-feira, 6, a Editora Abril começou a demitir funcionários, e até a quarta-feira, 8, 500 cortes devem ser realizados, dos quais 171 são jornalistas. Em março deste ano, a EMPRESA já havia realizado demissão em massa e a previsão para a revista Veja, carro-chefe da empresa, é que saiam 30 dos atuais 80 profissionais.
Pelo menos 10 títulos da editora devem ser encerrados, entre eles, as revistas Cosmopolitan, Elle, Boa Forma, VIP, Viagem e Turismo, Mundo Estranho, Arquitetura, Casa Claudia, Minha Casa e Bebe.com.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) publicou nota de repúdio acerca da leva de demissões em massa da editora. No apontamento, o SJSP afirma que “a necessidade de ‘ajustes’ propagada pelos novos diretores da Abril não justifica gerar desemprego, demitindo centenas de profissionais e comprometendo a qualidade do jornalismo em nome da lucratividade”.
A manifestação informa, ainda, que a direção da entidade está na sede da editora desde o início da manhã desta segunda-feira para “prestar apoio aos demitidos e que vai tomar todas as medidas necessárias para reverter esse quadro”.
O Grupo Abril, por outro lado, se manifestou e afirmou que as alterações têm o “objetivo de garantir a saúde operacional em um ambiente de profundas transformações tecnológicas” e reiterou seu “compromisso de manter vivo o jornalismo de qualidade”.
Os recursos humanos e técnicos serão aplicados nas outras revistas, como a Veja, Exame, Quatro Rodas, Superinteressante, Capricho e Cláudia. Estas “somam audiência qualificada de 125 milhões de visitantes únicos por mês e 5,2 milhões de circulação nas versões impressa e digital por mês, além de centenas de eventos”.
Ao final da nota, a Abril agradeceu os funcionários demitidos: “Aos profissionais que atuaram nos títulos que estão sendo descontinuados, nosso agradecimento pela dedicação e pelo profissionalismo”.
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Pobres funcionários. Bem feito para a famiglia Civita.
Aqui sumiu um jornal. Entendo a solidariedade do editor. Também “saiu” porque o produto final estava em baixa.
Mercado é cruel.
Sindicato é para dar risada, ‘lucratividade’. Se não tivesse acumulando prejuízos a editora não terminava as revistas.
Jornalistas? 171? Combina.