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POLÍTICA. Orlando Fonseca e o Ibope que coloca o atual governador na dianteira, no início da campanha

“…E assim é que, desde a eleição de Jair Soares, em 1982, o nosso Estado vem decaindo em importância e condições socioeconômicas. Agora, estamos mais uma vez na iminência de uma nova eleição. Só que esta traz uma novidade que é mais motivo de espanto do que de alvíssaras.

A julgar pelo resultado da pesquisa Ibope, pela primeira vez, em 35 anos, poderemos ter uma reeleição. Não porque o governante obteve sucesso administrativo, mas porque o desastre é tamanho que ninguém mais enxerga a saída. E, quando não se vê saída, fica-se onde está…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Espeto corrido”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

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6 Comentários

  1. Rio Grande do Sul sempre foi algo à parte. Historicamente a revolução Farroupilha não saiu a troca de nada. Revolução de 30 saiu porque a política do café com leite desandou. Apoio de Minas e de alguns estados no nordeste. Ou seja, em tempos civilizados os ‘bárbaros’ perdem força.
    Deixando de lado os problemas do pacto federativo, da força desproporcional do nordeste, etc. dá para trazer o assunto para a aldeia.
    O ‘bom porque é daqui’, armadilha que o RS também caiu há várias décadas. O ufanismo acéfalo. Porque é o que é bom tradicionalmente não precisa ser melhorado. Pior, o que é bom ‘vai ser bom sempre’, não precisa de manutenção. Uma bela cortina de fumaça para a decadência. Ainda mais, é um bom ‘absoluto’, não é constatado comparando com outros, é bom por convenção social. Só não decai a autoestima.

  2. Rio Grande continua politizado, mas muito mais ignorante. Rio Grande está numa espiral de decadência.
    Atavismo farroupilha, independentismo triunfante, separatismo militante e burro, tudo isto pode ser resumido numa palavra: bobagem. População é mais urbana. População no interior envelheceu. MTG já não é o que já foi e pouco ou nada tem a ver com os rumos do estado. Problemas econômicos do estado não têm nada a ver com o conservadorismo nos costumes (que é a questão de fundo).
    Celeiro do país nunca seríamos por muito tempo, centro-oeste e norte não ficariam intocados para sempre.

  3. Santa Catarina também tem dívida com a União e problemas com a lei Kandir. Não creio que se algum governador gaúcho tivesse sido reeleito haveria alguma diferença. A grande diferença é fazer a lição de casa.
    As necessidades sempre serão maiores que os recursos (daí a economia). Servidores públicos estáveis mais ‘valorizados’ não trabalham mais ou melhor (escapam, dizem que ainda falta ‘capacitação’; ministros do STF vão trabalhar mais este ano?). Se o Estado é o ‘único amparo dos pobres’ (daí a crítica aos defensores do ‘Estado Mínimo’), não é aumentando um Estado caro e ineficiente que vai resolver o problema. Querem dobrar ou triplicar uma aposta perdida.

  4. Luiz Henrique foi o primeiro e único a ser reeleito.
    O que aconteceu depois de Brito? Olívio Dutra, o sujeito da Ford, da ‘desmilitarização’ do Colégio Tiradentes, e muitas outras coisas. Ou seja, ideologia ao invés de gestão. Assume Germano Rigotto que tem duas secas como desculpa, muito mimimi e pouca gestão. É sucedido por Yeda. Inúmeras confusões, mas depois de mais de 30 anos o estado deixa por um breve período de ser deficitário.
    Surge Tarso, o intelectual. Aumentos para o sucessor pagar, compra de helicópteros, falam em financiamentos para estradas pagando folha. Ou seja, o que menos teve foi gestão.

  5. Modo de raciocínio bastante comum na cidade. Existe uma ‘causa’ e um ‘efeito’, mas não fica claro como é feita a ligação entre um e outro. Quase invariavelmente errado.
    Explicações simples para problemas complexos geralmente estão erradas.
    Vejamos, os indicadores de Santa Catarina estão melhores do que os do Rio Grande do Sul, ao menos alguns. A estrutura da economia é diferente, mas alguns fatos históricos não podem ser esquecidos. Quando Brito governou o estado, governava o estado vizinho Paulo Afonso Vieira do PMDB. Ao término do mandato deixou três meses de salário atrasados, inchou a máquina (88% da receita comprometida com a folha). Foi sucedido por Espiridião Amin e ali ocorreu a negociação da dívida (se lembro bem). Até o banco estadual (BESC) perderam. Foi sucedido pelo primeiro governador a ser reeleito por lá, Luiz Henrique da Silveira do PMDB.

  6. É isso ai o povo gosta de ser pisado por cima, ta ai a prova Sartori, lidera pesquisa, por isso que não dão estudo para o povo, fica facil de manipular.

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