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REFLEXÃO. Liliana de Oliveira e o maniqueísmo cego dos dias atuais, dividindo os prós e os contra o governo

liliana chamada“…O que mais tem me impressionado nisso tudo é que dos dois lados vejo pessoas cultas, inteligentes, com boa formação que perderam a capacidade de pensar. Fico pensando: por que uma pessoa esclarecida repassa informações claramente falsas? Acreditou realmente no que leu ou ouviu ou menospreza a inteligência alheia? Por que pessoas inteligentes compartilham vídeo do Bolsonaro e na postagem seguinte falam da importância do amor, da prece e de construir um país melhor? Não teriam elas se dado conta da contradição?

Isso tudo tem me feito pensar que talvez estejamos cometendo o equívoco de pensar com nossas vísceras. Nossas paixões nos cegam. Nossas paixões nos fazem parciais…”

CLIQUE AQUI  para ler a íntegra do artigo “Paixões que cegam”, de Liliana Souza de Oliveira – que escreve semanalmente, as terças-feiras. Ela é graduada e Mestre em Filosofia pela UFSM. Atualmente doutoranda em Educação na mesma Universidade e professora de Filosofia do Instituto Federal Farroupilha/Campus São Vicente do Sul.

OBSERVAÇÃO: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução de internet.

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3 Comentários

  1. Olá, O BRANDO!Segundo seu comentário, a filosofia perdeu a força que um dia teve. Depende do lugar que você olha. Se olharmos para o mundo antigo e a importância da filosofia como um modo de vida, concordo. Olhando de outro lado, nunca foi tão importante pensarmos sobre questões fundamentais a humanidade.
    Quanto ao direito de ser conservador, sim, as pessoas têm o direito. Entretanto, o que saliento no texto é uma espécie de descompasso e incoerência daquilo que se diz, daquilo que se faz. Desconfio que muitas vezes essas incoerências não são percebidas.
    Quanto a respeitar as diferenças, eis o que proponho. Proponho que tentemos pensar de modo mais razoável para além dos maniqueísmos impostos.
    Quanto aos indivíduos "que se acham com superioridade moral", talvez não seja isso. Quando as pessoas expõem publicamente o que fazem ou pensam, assumem publicamente a possibilidade da crítica. Crítica que de modo geral exige coerência.
    Obrigada por pensar meu texto comigo!
    Abraço

  2. Maniqueismo estimulado pelo principal partido de apoio ao governo. Tanto é verdade que, no domingo das manifestações, o governo se manifestou através de dois ministros. Um falando em respeito às diferenças e diálogo. Outro dizendo que os manifestantes pertenciam à parte da população que não votou na Dilma.
    Filsofia é uma disciplina interessante, mas perdeu muito da força de antanho. Talvez porque esqueceram que se trata mais de perguntas difíceis do que respostas prontas para os grandes problemas da humanidade. Talvez porque virou material para uma colcha de retalhos argumentativa para justificar quase qualquer coisa.
    Repasse de informações claramente falsas: quem define o que é claramente falso? Não se trata de relativismo, as pessoas tendem a definir como falsas notícias que não agradam, entre outas coisas. Outras repassam as notícias porque sabem que é propaganda e beneficia a posição política delas. Faz parte. E absurdos acontecem.
    Daí entramos na tolerância "progressista" e no solipsismo. Compartilhar coisas do Bolsonaro e escrever sobre um país melhor. A pessoa pode ser conservadora. É um direito. Ela não tem obrigação de agradar ninguém, só de ser civilizada. Negar isto é caminhar para um mundo onde os dissidentes ganharão um macacão laranja e serão degolados na frente de uma camera. Ou serão mandados para um campo de reeducação para serem "consertados".
    Finalmente, existem indivíduos que se acham com superioridade moral para cobrar satisfações dos outros. Principalmente nas redes sociais. Solução é simples: bloquear.

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