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Não custa lembrar. Uma história que começou mal. E olha que nem tinha iniciado

Confira a nota que publiquei perto do meio dia de 21 de dezembro de 2006, uma quinta-feira:

 

“Jeito novo… Tarifaço prorrogado e ICMS maior estão semeando revolta entre aliados de Yeda  

É incrível. Reconheço. Em 24 anos de cobertura política (noooosssaaaaa!!!! Jááááááá!!!!), nunca presenciei o que está ocorrendo agora, a 10 dias da posse de um novo governo. É verdade que, lembram?, no início da administração municipal de Osvaldo Nascimento, nos primórdios de 1977, um secretário, no caso Paulo Brandt, do PFL, da Indústria e Comércio, pediu demissão com uma semana no cargo. Mas, fora isso, não lembro de um governo enfrentar crise tão grande aaaaantes de assumir.

Pois é isso que está acontecendo agora, em nível estadual. Yeda Crusius prometeu, durante a campanha eleitoral, “um novo jeito de governar”. E, também, garantiu que “não aumentaria impostos”. Quanto ao jeito novo, é impossível estimar o que acontecerá. Mas a amostra não agrada. E mais ainda a hipótese, lançada na mídia e que será confirmada provavelmente hoje, de manter o tarifaço sobre energia elétrica, combustítiveis e telecomunicações, e aumentar em 1% a alíquota básica sobre o ICMS, o maior tributo do Estado.

Há um clima de clara revolta no ar. Meu? Seu? Nosso? Não, dos próprios aliados da governadora eleita. É verdade que amainou um pouco. E PMDB e PP, os principais partidos da aliança governista, amenizaram o tom do papo. Mas estão desconfiados. No entanto, os partidos que formam a coligação, o PSDB da governadora e o PFL do vice Paulo Feijó, estão estrilando muito, ameaçando inclusive entregar os (poucos) cargos que ganharam na nova administração…”

 

Para ler o texto na íntegra, acesse aqui.

 

PASSADO EXATAMENTE UM ANO, não se pode dizer que a situação esteja exatamente mansa, no meio governista. Nesse período, para dar o exemplo mais gritante, a governadora viu desabar, na Assembléia Legislativa, o seu Plano de Reestruturação do Estado, supergoleado por 34 x 0, com muitos votos da chamada base aliada. Tanto que, antes mesmo do final do primeiro ano de governo, já há desfalques importantes no secretariado. Que, por sinal, terá, logo no início de 2008, novas mudanças. Estas, aliás, a ser propostas pela própria Yeda Crusius. Prenuncio muita animação política no próximo ano.

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