ELEIÇÕES 2014. Tarso dá o tom do que espera no próximo ano: um grande debate ideológico no Estado
Poucos acreditam que o governador Tarso Genro leve até o fim a sua decisão de não concorrer à reeleição – se não for acertada, no Senado, uma nova composição para o pagamento das dívidas estaduais. Ainda assim, ele mantém a palavra. Também não acredita (e não aceita) que a presidente Dilma Rousseff tenha mais de um palanque no Rio Grande do Sul, tendo um candidato do PT ao Piratini. Aliás, dá a entender que declina da candidatura, também se isso se concretizar.
Mais importante, porém, é a questão ideologica, que ele tem convicção permeará o debate politico-eleitoral no próximo ano. Independente de concordar com ele ou não, o fato é que tudo o que você leu acima, e muito mais, Tarso expôs numa longa entrevista ao jornalista Marco Aurélio Weissheimer e publicada no portal Carta Maior. A foto (de arquivo) é de Pedro Revilion, do Palácio Piratini. Vale a pena conferir, a seguir:
“Tarso comemora crescimento do RS e prevê luta ideológica acirrada em 2014…

…o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, faz um balanço de três anos de governo e responde críticas de partidos de oposição. Tarso prevê um debate programático e ideológico em 2014 e avalia que luta política e luta ideológica estão plenamente fundidas no Estado que foi governado recentemente pelo PSDB mais puro (com Yeda Crusius) com apoio de um “polo ideológico mais histórico, originário da ditadura militar, a velha Arena representada pelo PP”. Respondendo às críticas de que o atual governo estaria “gastando demais”, o governador afirma:
“Nosso programa parte do pressuposto que é possível fazer o Estado sair da crise, qualificar os seus serviços, combater a pobreza extrema, com crescimento que gere empregos e não com encolhimento que gera pobreza e desemprego. Ele se opõe a este olhar simplista e medíocre, representada especialmente pelo Governo Yeda, cuja síntese foi a visão meramente contábil do “déficit zero”, que, aliás, é uma invenção midiática”.
E enfatiza os atuais números da economia do Estado, cujo desempenho foi superior à média nacional em 2013. O Produto Interno Bruto gaúcho deverá fechar 2013 em torno de 6%, mais que o dobro do índice nacional. No segundo trimestre, enquanto a média brasileira apontou um crescimento de 3,3%, a economia gaúcha cresceu mais de 15%. O acumulado no primeiro semestre chegou a 8,9%, de acordo com a Fundação de Economia e Estatística (FEE), índice superior aos 2,6% registrado para o conjunto de regiões do Brasil. O valor exportado do ano alcançou a cifra de US$ 17,5 bilhões, um aumento de 28,6%, o terceiro Estado em exportação. A safra gaúcha bateu recordes este ano e a indústria cresceu 6,1%, o maior crescimento segundo pesquisa do IBGE, enquanto a média brasileira situa-se em 1,6%.
Na entrevista, Tarso também fala sobre as eleições de 2014 e diz que a sua candidatura à reeleição ainda não está definida. “Estamos criando as condições externas e internas para declarar, ou não, a minha candidatura. Penso que não serei o candidato mais indicado, por exemplo, se o nosso partido, nacionalmente, decidir que a Presidenta deverá ter aqui dois palanques”, afirma…”
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Ele não se candidata pq sabe que já perdeu a eleição. Podem dar todas as explicações que quiserem, ele prometeu, em campanha, pagar o piso dos professores que ele mesmo assinou e não pagou. Quem não tem pelo menos 1 professor na familia? Dar aumento é obrigação de governo e não vejo onde estão os meus 76% e dar aumento pra outros governos pagar é facil e colocar na conta dele como se fosse um feito do governo dele.
Gef o Tarso não pagou o piso mas deu 76,68% de reajuste para o magistério em quatro anos.O Rigotto deu apenas 8% em quatro anos e não pagava o décimo terceiro salário os professores tinham que fazer empréstimos no BANRISUL para receber.A Ieda deu apenas 6% de reajuste em quatro anos e queria terminar com o plano de carreira do magistério e o Tarso manteve o plano.Pior cego é quem não quer ver já dizia o meu avô.
Só esqueceu de mencionar que tem muito pouco ou quase nada a ver com os números. Estes estão relacionados ao agronegócio, coisa que ele é ideológicamente contra.
Também esqueceu de mencionar o piso dos professores que prometeu pagar. E que, por não estar pagando, irão virar um grande número de precatórios no futuro.
O debate só pode ser ideológico, porque ele não tem nada para mostrar de realização prática, afinal a mediocridade do governo dele se compara à todos os anteriores que mantiveram o Estado no atoleiro.
A Política no RS está cada vez mais sem significado.