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ECONOMIA. Para repetir o pânico pré-Lula de 2001, Dólar teria que estar cotado a R$ 7,39. Como assim?

O valor foi trazido a preços de agosto de 2018, no levantamento reaLizado pela consultoria internacional Austin Rating

Do portal Poder360, com texto de MARIANA RIBEIRO (com foto pública de Rafael Neddermeyer)

Há 16 anos, às vésperas da eleição que elegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela 1ª vez, o país assistiu à uma escalada do dólar. No final de setembro de 2002, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 3,89. Na última 5ª feira (13.set.2018), a menos de 1 mês do 1º turno, o dólar bateu recorde desde a criação do Plano Real, em 1994, e fechou a R$ 4,19.

Apesar da forte desvalorização do real em meio a 1 cenário eleitoral incerto e 1 ambiente externo também desfavorável, levantamento feito pela Austin Rating a pedido do Poder360 mostra que, se a cotação de setembro de 2002 fosse trazida a valores presentes, o dólar valeria, hoje, R$ 7,39.

A série histórica foi corrigida pelo diferencial entre a inflação dos Estados Unidos e do Brasil, considerando os IPCs (Índices de Preços ao Consumidor). O valor foi trazido a preços de agosto de 2018.

POLÍTICA PESA MAIS EM 2018

Apesar da influência das eleições nos 2 cenários, Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, explica que há diferenças entre os 2 períodos. Para ele, lá atrás, a oscilação era mais influenciada por fatores econômicos. Hoje, a política fala mais alto.

“Os fundamentos econômicos eram menos sólidos em 2002. As reservas internacionais eram menores, a corrente de comércio era menos significativa, havia maior exposição à moeda estrangeira na dívida pública”, disse.

O economista explica que, atualmente, a economia brasileira está mais “fortalecida”. O processo eleitoral, entretanto, pesa mais sobre a cotação do real do que no passado.

“O impacto da política atualmente tem sido muito maior. A própria dinâmica da sociedade em termos de informação faz com que as críticas sejam maiores e o mercado financeiro acaba absorvendo mais isso”, afirmou.

Agostini acredita que, apesar de a atualização dos valores mostrar uma cotação menor em 2018, a análise das variações indica que, no cenário atual, a oscilação é mais intensa do que foi na campanha de Lula. Ele acrescenta que, dado o cenário econômico, a cotação do dólar deveria ser mais baixa do que de fato é hoje…”

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Um Comentário

  1. Valor é este mesmo, só que a conjuntura era um pouco diferente. Havia crise na Argentina (se lembro bem), o Brasil não tinha o tanto de reservas que tem hoje. Só que uma tempestade perfeita ainda é possível, crise política e crise fiscal.

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