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ELEIÇÕES 2018. Grupo “Mulheres contra Bolsonaro” no Facebook sofre ataque cibernético e fica fora do ar

Da versão online do jornal EL PAÍS, em reportagem de FERNANDA BECKER e foto de Reprodução

O grupo “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” no Facebook, que ganhou ampla repercussão nas últimas duas semanas por ter reunido milhares contra o candidato do PSL, é alvo de uma escalada de ataques cibernéticos, que vão desde a mudança do nome da mobilização, trocado para um de teor a favor militar reformado de ultradireita, à ameaça direta às moderadoras. Na madrugada de domingo, o grupo, que conta com um milhão de participantes e solicitações para participar e convites que alcançam 2 milhões de pessoas, estava fora do ar. “O grupo foi temporariamente removido após detectarmos atividade suspeita. Estamos trabalhando para esclarecer o que aconteceu e restaurar o grupo às administradoras”, informou o Facebook. Enquanto isso, a campanha de Jair Bolsonaro no Twitter comemorava a mobilização de mulheres favoráveis a ele.

Desde a sexta-feira já havia sinais da ofensiva contra a mobilização. Neste dia, a administradora M.M. foi a principal afetada, e teve suas contas no Facebook e no WhatsApp invadidas. De acordo com as organizadoras, os ataques começaram por volta das 14h na sexta. Antes disso, moderadoras e administradoras haviam recebido ameaças em suas contas no WhatsApp. Os invasores exigiram que o grupo fosse extinto até às 24h de sexta-feira e tentaram intimidar as responsáveis pelo grupo ameaçando divulgar seus dados pessoais como como CPF, RG, Título de eleitor, nome da mãe, entre outros dados extremamente sensíveis.

Além disso, os responsáveis fizeram diversas postagens no grupo com teor ofensivo contra as participantes como as mensagens “esquerdistas de merda” e “Anonymous não quer esquerdista! Bando de mulher atoa q ao tem oq que fazer” (sic). A imagem de capa do grupo também foi alterada com as assinaturas ‘Eduardo Shinok’ e ‘Felipe Shinok’, supostos autores da invasão. Em seguida, um perfil alterou o nome do grupo para ‘Mulheres COM Bolsonaro’ e iniciou-se uma disputa pelo nome do grupo que criou confusão entre as participantes. Algumas pessoas passaram a recomendar a saída do grupo, enquanto outras pediam calma e alertavam sobre o ataque.

Os ataques acontecem em um momento em que a rejeição do eleitorado feminino ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) tenta passar de uma mobilização massiva no Facebook para um ato nas ruas. O evento “Mulheres contra Bolsonaro“, agendado para 29 de setembro no Largo da Batata, em São Paulo, já conta com 53 mil confirmações e outras 187.000 pessoas interessadas. Há outros eventos similares agendados para o mesmo dia em diferentes cidades pelo país. Uma edição que convoca participantes a se reunirem na Redenção, em Porto Alegre (RS) conta com 12 mil confirmações e 29 mil pessoas interessadas. No Rio de Janeiro, a convocatória para a Cinelândia conta com 26 mil confirmações e 58 mil pessoas interessadas. As manifestações também foram convocadas em diversas capitais como Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG) Fortaleza (CE), Belém (PA), Natal (RN), Recife (PE)…”

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2 Comentários

  1. Local de apoio a mulher, contra o “márvado”, atacado por Homens.
    Estranho ou esperado.
    As mulheres deveriam se proteger mais.
    Neste caso a arma foi um teclado que matou a idéia.
    For homens que atacaram? Não pode ter sido uma mulher?

  2. Informação inútil. Quem apóia a página não vota no sujeito. Quem vota não vai mudar de idéia por causa desta estória. Enquanto isto, Ciro Gomes espirocou de novo.
    Outro detalhe que pode ou não ser importante. Perto de 3,6 milhões não fizeram o recadastramento e perderam o título. Mais ou menos a diferença entre Dilma, a humilde e capaz, e Aécio em 2014.

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