PREFEITURA. Pozzobom estaria projetando reforma do secretariado. Confira trocas citadas nos bastidores
Por MAIQUEL ROSAURO (com imagens de reprodução), da Equipe do Site
O Governo Municipal estuda uma reforma no secretariado após o pleito de outubro. Nos bastidores, lideranças relatam que, pelo menos, duas pastas terão troca de comando. Como de costume, as mudanças irão gerar uma dança das cadeiras no Parlamento.
Desgastada, sobretudo, pelo interminável surto de toxoplasmose, parece ser uma questão de tempo para Liliane Duarte deixar a Secretaria Municipal de Saúde. Alguns servidores da pasta falam abertamente sobre o assunto e até já projetam quem será o futuro chefe.
Fontes do site indicam que o novo titular da Saúde ainda é incerto. Porém, como é comum na política, as sondagens já tiveram início. Uma das cotadas para assumir a função é a vereadora Cida Brizola (PP), que também é médica.
A ida de Cida para a Prefeitura abriria uma vaga no Parlamento, que seria ocupada pela próxima suplente da coligação Renova Santa Maria (PP, PR e PROS), Anita Costa Beber (PR), que fez 1.523 votos à vereança, em 2016. Desta forma, Anita sairia do atual anonimato e voltaria aos holofotes do Legislativo.
Anita, hoje, está lotada na Casa Civil e atua como assessora superior do prefeito. O cargo que ela ocupa tem o status de ‘secretário sem secretaria’, já que o salário é o mesmo de um titular de pasta, R$ 9.925,46. Por ‘coincidência’, este é também o salário dos vereadores…
Outra mudança discutida, já ventilada há algum tempo, é a saída de Paulo Roberto de Almeida Rosa da Secretaria de Infraestrutura. O cotado para assumir a bronca e lidar com a buraqueira de Santa Maria é o vice-prefeito, Sérgio Cechin (PP). Engenheiro civil, político influente na aldeia e respeitado tanto por situação quanto por oposição, o progressista tem expertise para tocar o barco em uma pasta vital no governo.
Desgastada por um surto de toxoplasmose que ninguém sabe de onde veio e nem para onde vai? Piada. Cechin faz mandato tampão e a transição, para não tirar Almeida Rosa e colocar logo de cara uma nulidade. O resumo da ópera, nada a ver com serviço público, é tudo conveniência política. Arrumar cargos para acomodar o grupo dos 11.