SALA DE DEBATE. Acessibilidade, 7 de Setembro e a ‘Tapa-Buraco’, Parque Itaimbé e um pouco de história
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Digamos que foi um programa eclético. Ou variado. Ou politemático. Ou… escolha você o termo que entender mais adequado, para qualificar as discussões travadas hoje no “Sala de Debate”, entre meio dia e meia e 1 e meia da tarde (o horário, durante o período do trololó eletrônico), na Rádio Antena 1. A mediação foi de Roberto Bisogno, com a participação deste editor e dos convidados do dia: Alfran Caputi, Eni Celidonio e João Marcos Adede Y Castro.
Mas, e o que se debateu, mesmo? Entre outras questões santa-marienses, um pouco de história, inclusive a lembrança do Restaurante Moby Dick, de muito sucesso no fim dos anos 70, cujo proprietário, Claudio Freitas, 88 anos, faleceu ontem e foi sepultado hoje. Mas, claro, não faltaram outras situações, inclusive a Operação Tapa Buracos, que não aconteceria no Feriado de 7 de Setembro, nesta sexta, a situação do Parque Itaimbé, e a acesssibilidade.
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Produção cultural da cidade (o ‘não tem nada’) é outro assunto batido. As mesmas caras fazendo as mesmas coisas, ou seja, é ‘caseira’. Existe muito do ‘é bom porque é daqui’. O resumo da ópera é que independentemente do número de eventos não existe garantia nenhuma de que a criatura vai sair de casa, ir a um ‘happening’ (por exemplo) e ao fim e ao cabo não concluir que deveria ter ficado em casa. Parafraseando Millôr, é preciso ler a crítica no dia seguinte para descobrir que a porcaria de filme assistido no dia anterior é uma obra de arte.
Academias de letras há muitas por aí. Delírios de grandeza também não há que se comentar. O que leva o assunto para a Academia Brasileira. Muita gente que teoricamente deveria ter sido membro não foi. Muita gente entrou por critérios discutíveis. O mais óbvio é a desqualificação, citam todos os polêmicos e deixam de lado os outros. ABL ainda tem Lygia Fagundes Telles, Zuenir Ventura, Alberto da Costa e Silva e outros. No passado já abrigou gente de gabarito, dentre os mais recentes Cony, Raquel de Queiroz, Faoro, Jorge Amado, Moacyr Scliar, Ariano Suassuna e Ferreira Gullar,
Um programa de uma rádio famosa no RS é apresentado por três criaturas. Já foi bom em outros tempos, mas hoje é o que a casa tem para oferecer. Um mantra deles, que ainda acreditam no ‘poder da imprensa’, é ‘vamos continuar bater na tecla enquanto o problema não for resolvido’. Muito comumente as pessoas trocam de canal. O que tem a ver com a aldeia? Uma coisa é chatice, outra é fase anal mal superada. Problemas psicanalíticos requerem análise (para quem acredita), não comentário.