SOBE/DESCE. Empréstimo milionário e fim do festival de moções na Câmara. Aqui, os destaques da semana
Por MAIQUEL ROSAURO (com imagens de Reprodução e Divulgação), da Equipe do Site
Às vésperas do pleito de outubro, o principal destaque da semana foi o projeto do Executivo que visa a um empréstimo de até R$ 78 milhões com a Caixa Econômica Federal para, sobretudo, consertar a infernal buraqueira das ruas de Santa Maria. Também merece referência o fim do festival de moções da Câmara de Vereadores. Confira quem se deu bem (ou não):
SOBE
Cida Brizola (PP)
Na segunda (24), o prefeito chamou a vereadora para tratar do Projeto Mãe Santa-mariense, da área da saúde. A visita gerou uma reação rápida entre colegas de Parlamento, que já chamam a progressista de ‘secretária’.
Valdir Oliveira (PT)
O líder da oposição acabou com o festival de moções da Câmara de Vereadores. A partir de 2019, os parlamentares irão poder defender, no máximo, três moções por semestre.
João Chaves (PSDB)
Na terça (25), mostrou porque é o líder do governo na Câmara. Ao ser confrontado pelos moradores de Arroio Lobato, foi firme na resposta, cobrou respeito e ainda usou um tom professoral para explicar o porquê de uma ponte não ter sido concertada.
DESCE
Jorge Pozzobom (PSDB)
O prefeito estava indo bem em sua explanação sobre o empréstimo de até R$ 78 milhões, na terça, mas deixou um enorme ponto de interrogação quando não quis marcar um novo encontro com os vereadores.
André Domingues – Deco (PSDB)
Na contramão de Chaves, elevou o tom às críticas da comunidade de Arroio Lobato, que fazia cobranças aos políticos. Depois de arrazoar, sumiu do Plenário e só voltou quando a sessão recomeçou. Os colegas de vereança não gostaram da atitude.
Admar Pozzobom (PSDB)
Foi o único voto vencido no projeto que acabou com o festival de moções. Por mais que algumas homenagens sejam, de fato, merecidas, elas haviam se tornado rotina no Legislativo e, várias vezes, ocupavam o maior tempo das sessões.
Moções do Casarão da Vale Machado não são problema porque são irrelevantes. Problema é o que o Casarão não faz. O faz, como no caso do plano diretor aprovado a toque de caixa.