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EDUCAÇÃO. Orlando Fonseca, os cortes e o que eles significam para os próximos e decisivos anos no Brasil

“…Um povo sem cultura, sem conhecimento, não produz argumentação, não impõe resistência. As mudanças são sutis, com pequenas alterações nos programas curriculares, nas estruturas do sistema educacional, no controle de recursos públicos.

Quando se vê, faltam escolas, faltam condições nas escolas, faltam vagas no ensino superior, fecham-se instituições. E a população ignorante não sente falta, pois acredita que a ação do governo é para carrear recursos ao que “realmente interessa”. Com isso…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Ensino inferior”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

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5 Comentários

  1. A mentalidade burocrática tem que sair dos meios onde são tomadas as decisões sobre a educação. Exemplo. Em POA um técnico em telecomunicações ganha na média entre 2500 e 3000 reais por mês. Bruto. O que o burocrata pensa? O rendimento é X% acima do percebido por quem não tem diploma técnico. Conclusão: vamos criar muitos cursos técnicos! Detalhe: não é o diploma que aumenta o rendimento. O canudo dá acesso a um posto de trabalho que paga mais. Se as vagas não aumentarem no setor na mesma proporção o salário médio vai baixar devido ao excesso de oferta. Pior, os que diplomados na área que trabalham em outro ramo porque não conseguiram emprego não entram no cálculo da média salarial.
    Ou seja, além da mentalidade burocrática existe o problema sério da dificuldade cognitiva.
    Problema da educação não é só falta de dinheiro. Não basta somente jogar dinheiro em cima. Antes há de consertar. Os operadores do sistema também tem uma boa parcela de culpa. E não é falta de salário.

  2. Maior planta de pesquisa instalada, 90% do que se ‘produz’ em termos de pesquisa, está nas universidades públicas. E o que retorna para a sociedade? Mais, qual o retorno da ‘pesquisa’ em direito, contabilidade e até nas ciências duras? A grande verdade é que fora de algumas ilhas de excelência existe um mar de mediocridade (sendo otimista).

  3. REUNI foi um programa criado sem planejamento, a moda miguelão. Os resultados ainda irão aparecer. Obvio que não ira dar errado em todo lugar, mas irá dar errado em muitos.
    Todo governo com tendências totalitárias sonham com a falta de educação das massas? Qual a grande colaboração dos governos petistas ao ensino básico? Tenta-se confundir o ensino superior com o ensino básico que está na mão dos municípios.

  4. Do início. Todos tem direito a opinião, mas não aos próprios fatos.
    Novo regime fiscal não ‘congela’: ‘… para os exercícios posteriores, ao valor do limite referente ao exercício imediatamente anterior, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo…’.

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