PARTIDOS. Com secretária, CCs, vereadores e tudo, MDB não está no governo Jorge Pozzobom, diz Magali
Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Equipe do Site
O pleito de domingo (28) será um divisor de águas para o MDB/SM, independente do resultado das urnas. Passada a eleição, a legenda começará a discutir seu planejamento para eleição de 2020, no qual o principal foco é reconquistar a Prefeitura de Santa Maria. Na pauta estarão os novos aliados e também a postura em relação ao governo Jorge Pozzobom (PSDB) na Câmara de Vereadores.
No sábado (20), Eduardo Leite (PSDB) e José Ivo Sartori (MDB) fizeram campanha, ao mesmo tempo, no Calçadão. O encontro entre as duas militâncias, na principal quadra de Santa Maria, ocorreu dentro da normalidade para uma eleição acirrada, mas nas redes sociais o desgaste foi evidente.
Ao comentar uma postagem, o ex-candidato a deputado estadual Beto Fantinel (MDB) criticou a gestão de Pozzobom, argumentando que Santa Maria está abandonada. Contudo, integrantes do governo tucano responderam que o MDB faz parte da gestão e inclusive possui secretaria na Prefeitura.
Para esclarecer os fatos, o site conversou com a presidente do MDB/SM, Magali Marques da Rocha, a qual explicou que a sigla possui apenas três ou quatro CCs no governo. Segundo ela, a secretária de Cultura, Marta Zanella (MDB), e o superintendente de Habitação, Wagner Bitencourt (MDB), foram convidados para ingressar no Executivo por questões técnicas e não por indicação do partido.
“O MDB não está no governo Pozzobom. O que temos são algumas pessoas filiadas que atuam na atual gestão”, afirma Magali.
Questionada sobre a Câmara de Vereadores, onde os parlamentares Francisco Harrisson (MDB) e João Kaus (MDB) fazem parte da base do governo, Magali disse que a atual situação será revista. Ela relata que ficou um clima tenso na legenda após a virada da Mesa Diretora, no final do ano passado, quando Adelar Vargas – Bolinha (MDB) se uniu à oposição. Como logo em seguida veio a campanha, o assunto não chegou a ser debatido internamente.
Conforme a presidente, o posicionamento da legenda no Parlamento será definido a partir da volta de Marta Zanella ao Legislativo, o que deverá ocorrer em breve. A retomada do mandato de Marta, que é uma das principais lideranças do MDB/SM, é vista como essencial para reunificar a base na Câmara e também para iniciar o planejamento para o pleito de 2020.
“Iremos fazer uma reunião no pós-eleição para definir tudo isso. A partir deste encontro, vamos nos fortalecer e decidir com quem estaremos juntos na próxima eleição. Mas isso tudo será feito de forma muito independente, a partir da semana que vem”, projeta Magali.
Bolinha, hoje, é o único vereador do MDB no Grupo dos 11, que reúne oposição e dissidentes da base do governo Pozzobom. No fim de dezembro, se nenhuma surpresa ocorrer, ele será eleito presidente da Câmara para o ano de 2019.
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