PARTIDOS. Presidente do PDT planeja a formação de uma aliança de Esquerda para a disputa da Prefeitura
Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto/Arquivo), da Equipe do Site
Segunda-feira, 29 de outubro de 2018. Um dia depois do pleito que elegeu Jair Bolsonaro (PSL) presidente do Brasil, foi dada a largada para a longa e tortuosa caminhada que irá definir quem será o prefeito de Santa Maria entre 2021 e 2024. Desde já, o PDT se coloca como postulante à Administração Municipal, hoje nas mãos do PSDB de Jorge Pozzobom.
Nos próximos dias, o PDT/SM irá reunir sua Executiva e na pauta estará o pleito de 2020. O objetivo, segundo o presidente da sigla, Marcelo Bisogno, é repetir o que ocorreu há dois anos, com o partido lançando candidatura ao Executivo. Porém, desta vez, a meta é formar uma coligação e não concorrer com chapa pura. O pedetista afirma que está disposto a conversar com partidos que possuem uma ideologia semelhante ao PDT.
“Queremos fortalecer a centro-esquerda ou montar uma grande aliança de esquerda para conquistarmos a Prefeitura”, explica Bisogno.
Em 2016, ele concorreu ao posto junto com empresário Ewerton Falk. A dupla pedetista ficou na quinta colocação, com 12.515 votos. Embora o partido tenha sido derrotado nas urnas, o pleito serviu para o PDT voltar a ser protagonista em uma eleição municipal.
“Fazia 20 anos que o PDT não lançava um candidato à Prefeitura de Santa Maria. O último havia sido o Renan Kurtz, em 1996”, relembra.
Após o pleito, Falk foi convidado por Pozzobom para comandar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, cargo que ocupa até hoje. Aliás, até poucos dias atrás, o empresário ainda estava filiado ao PDT, deixando a sigla logo após Bisogno lançar uma nota criticando a gestão tucana (AQUI).
“Respeitamos a decisão do Falk, que foi convidado pelo próprio prefeito para atuar no Executivo. Porém, o PDT é oposição ao governo Pozzobom”, crava o presidente.
Desconforto com Luci
Se o PDT é oposição, o que faz a vereadora Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) na base do governo Pozzobom no Legislativo? A pergunta sempre causa desconforto no presidente, contudo Bisogno defende que a parlamentar tem liberdade para gerir seu mandato.
Bisogno, um provável candidato
A definição de um nome para concorrer em 2020 passa por reuniões do Diretório da sigla e por convenções partidárias. Hoje, porém, é difícil imaginar que o PDT indique outro nome diferente de Bisogno para concorrer ao Executivo.
Vai ser o Burmann ou ele vai depois como deputado?
Vai dizer o que. PT tem força na cidade para candidatura própria. Fabiano tem as próprias ambições. PSOL não comporia e é pequeno. PCdoB é pequeno. Bisogno ficou em quarto lugar, se não me engado.
Ou seja, é mais um jabá amigo do que notícia.