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Eleições 2018Política

ANÁLISE. Historiador e como será o futuro governo. Ultraliberal? Conservador? Autoritário? Ou tudo isso?

Caldeira: figura do presidente eleito é, inclusive em termos analíticos, intrigante. Em torno dele, orbitaram várias tendências da direita

Por FRITZ R. NUNES (texto) e IVAN LAURTERT (foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Desde a campanha eleitoral, ou mesmo antes dela, havia uma dificuldade de definir o posicionamento ideológico de Jair Bolsonaro (PSL), tendo em vista que o grupo político à volta dele é uma espécie de amálgama que reúne tendências políticas de direita de diversos matizes. Bolsonaro, historicamente, defende o legado da ditadura civil militar que vigorou no país entre 1964 e 1985, sendo que prefere enaltecer, por exemplo, o falecido coronel Brilhante Ustra, denunciado como torturador à época do regime militar.

Nos últimos anos, o político tem se caracterizado também, por desconstituir, discursivamente e em ações políticas, ativistas pelos direitos dos gays, dos negros e das mulheres, além de se mostrar um defensor da liberalização das armas, com atuação das polícias de forma a reprimir os criminosos para além do que a legislação permite. Ainda em campanha, Jair Bolsonaro falou em varrer partidos de esquerda e movimentos sociais do país. Somando esse conjunto de ações, discursivas e práticas, como se poderia caracterizar o presidente eleito, Jair Bolsonaro? Político de direita? De extrema direita? Fascista? Protofascista?

Na compreensão do professor Odilon Caldeira Neto, graduado, mestre e doutor em História, o futuro governo Bolsonaro é uma miscelânea de grupos políticos que incluem conservadores, defensores de perspectivas autoritárias e antidemocráticas, assim como ultraliberais na economia. É essa junção de interesses, conforme o historiador, que pode acabar sendo foco de atritos, não apenas na formação do governo, mas também no dia a dia a partir do próximo ano.

Todavia, Caldeira Neto, que atualmente integra o pós-doutorado em História da UFSM, e é autor de “Sob o Signo do Sigma: Integralismo, Neointegralismo e o Antissemitismo“, publicado pela Editora da Universidade Estadual de Maringá, em 2014, entende que o conceito que mais se adequa a Jair Bolsonaro é “autoritário”. Para o professor, contudo, em certos momentos, as tendências fascistas presentes no entorno do presidente eleito se sobressaem bastante. Dessa forma, avalia Caldeira Neto, “é possível ponderar que a natureza desse governo que iniciará em 2019 será definida não apenas pelo seu grau de sucesso ou fracasso, mas também dos espaços que essas tendências diversificadas terão nesse ciclo.”

Acompanhe, a seguir, a íntegra da entrevista realizada pela assessoria de imprensa da Sedufsm com o professor Odilon Caldeira Neto, no último dia 14 de novembro.

Sedufsm– Há uma discussão recorrente entre analistas sobre como conceituar o presidente eleito Jair Bolsonaro. Seria fascista? Protofascista? Ou simplesmente autoritário?

Caldeira Neto– A figura do presidente eleito é, inclusive em termos analíticos, intrigante. Em torno da candidatura que se saiu vitoriosa, orbitaram várias tendências da direita brasileira, que mesclou elementos e correntes das mais antigas, até as expressões que diversos autores chamam de “nova direita”. Sobre a questão da terminologia mais adequada, é compreensível que, no calor do momento, os termos se misturem e complementem…”

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