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CÂMARA. Por 5 x 1, Mesa Diretora decide que celular dos vereadores seguirá sendo pago com troco público

Harrison queria que edis pagassem gastos com celular com dinheiro do próprio bolso. Foi voto vencido na reunião da Mesa Diretora

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Divulgação), da Equipe do Site

Os vereadores de Santa Maria podem ficar tranquilos, pois não terão suspensa a cota de celular com internet paga com dinheiro público. A iniciativa do vereador Francisco Harrisson (MDB) que dava fim ao benefício foi rejeitada, em reunião da Mesa Diretora, no início da tarde dessa terça-feira (13). Logo, a proposta sequer chegará a ser discutida em Plenário.

Dos seis membros da Mesa Diretora presentes na reunião, apenas Harrisson votou a favor da novidade. Adelar Vargas – Bolinha (MDB), Juliano Soares – Juba (PSDB), Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), Deili Silva (PTB) e Ovidio Mayer (PTB) votaram contra. O presidente do Legislativo, Alexandre Vargas (PRB), não participou da reunião porque está em Brasília.

“Uma defesa corporativista dos interesses individuais sobre o coletivo. Respeito, mas tenho o direito de discordar e não abro mão”, analisa Harrison sobre a decisão de seus colegas.

Calcula-se que o gasto com o benefício, anualmente, gire em torno de R$ 36 mil aos cofres públicos. Já o salário bruto de um vereador, hoje, é de R$ 9.925,44.

Vereadores querem celulares mais modernos

Em julho, a Câmara prorrogou o contrato com a Claro, que garante smartphones Samsung Galaxy S7, em sistema de comodato, para vereadores e alguns cargos de confiança (CCs). No valor de R$ 5.382,24, o aditivo se encerra no dia 13 de julho de 2019.

Para substituir os atuais S7 por aparelhos top de linha (iPhone X ou Galaxy S9), o Legislativo realizou duas licitações este ano. Porém, em ambas não apareceram empresas interessadas. Para resolver o problema, em breve uma nova licitação será lançada.

“Se esta nova licitação der vazia novamente, teremos que tomar uma decisão com todos os 21 vereadores e discutir uma nova regra”, comenta Bolinha, que atualmente ocupa o cargo de presidente em exercício do Legislativo.

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3 Comentários

  1. Gosto muito de notícias atualizadas e verdadeiras com a história completa, pois para completar esta vou relatar o fato que ocorreu:
    Foram chamados para reunião os 21 vereadores , desses 2 estão em viagem, restando 19.
    Desses 19 vereadores, 2 votaram a favor e 17 votaram contra a proposta.
    Sendo que os vereadores membros da mesa diretora somente referendaram a decisão da maioria.
    Mas como vereador tem as cotas a disposição e não é obrigado a usá-las, tem vereadores que não usam o celular, outros deixam no gabinete para uso da assessoria, pois como todos sabem a ligação de celular para celular é mais barata do que de fixo para celular, ou seja também é um modo de economia.
    Assim como alguns usam a cota de correspondência e outros não.
    Mas dos 21 vereadores só um abriu mão oficialmente através de documento da cota de combustível, que é a mais cara. O vereador Juba fez isso no primeiro dia do seu mandato e foi criticado pelos demais colegas por isso.
    Mas os outros 20 vereadores até agora não abriram mão dos seus 200 litros de combustível, que com certeza sai bem mais caro que a cota de telefonia.
    Acho errado um vereador querer economizar numa coisa que é usada como instrumento de trabalho dos gabinetes, mas não abrir mão da sua própria cota de combustível.
    Como lembro do Combustível do Juba? Simples foi a primeira publicação na sua página assim que assumiu o cargo.
    Mas resolveu economizar as suas cotas e não a dos colegas, quem tem que acompanhar o trabalho e o fasto de cada um é o eleitor, e ele sim julgar quem é quem.
    Não um vereador se promovendo em cima de uma economia “pequena” perto do gasto com combustível. Comece a mudança na sua casa, depois tente mudar a dos outros.

  2. Nenhuma surpresa. Harrison visava um gesto simbólico. Há quem acredite em gestos simbólicos.
    Caso dos celulares, licitações desertas, se pensarem em dispensa de licitação já tem gente passando a faca na chaira. Edis querem bancar ‘executivos’. ‘otoridades’ as custas do erário público.

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